O objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro a resistência à compressão de uma resina fluida com alto conteúdo de carga e uma resina composta convencional. Para isto, foram obtidos 24 corpos de provas, divididos em dois grupos (n=12): RF- resina fluida com carga (Grandioso Heavy Flow; VOCO), e RC - resina composta convencional (Filtek Z350 XT; 3M/ESPE). Para a confecção dos corpos de prova, utilizou-se uma matriz de teflon contendo um orifício central medindo 4 mm de diâmetro por 8 mm de altura. Os compósitos foram inseridos na matriz em incrementos de 2 mm, uma lâmina de vidro foi colocada com leve pressão sobre a matriz a fim de evitar excessos e obter uma superfície regular. Os incrementos foram fotoativados por 20 s. Ao término da fotoativação, cada corpo de prova foi removido da matriz e armazenado em água a 37oC, por 24 horas. Após o armazenamento, foi avaliada a resistência à compressão em uma máquina de ensaios universal com velocidade de 1mm/min. Os dados foram obtidos em KgF e transformados em MPa. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro Wilk, em seguida, utilizou-se o teste T independente para realizar a comparação entre os grupos. O nível de significância adotado em todas as análises foi de 5%. Como resultado, observou-se diferença estatisticamente significante entre os dois materiais avaliados (p ? 0,002). A maior resistência à compressão foi encontrada para a RC (162,01±53,46 MPa), enquanto o menor valor foi obtido pela RF (85,84±55,70 MPa). Conclui-se que a resina flow convencional apresenta maior resistência à compressão do que uma resina fluida com carga. Ver menos