Este estudo in vitro teve o propósito de investigar a resistência a flexão comparando duas formas de utilização da Resina Bulk Fill Flow: em camada única e com uma cobertura de resina composta nanoparticulada. Foram confeccionados doze corpos de prova para cada grupo, com as dimensões de 25 x 2 x 2 mm. A sequência de confecção dos corpos de prova foi randomizada por meio de site especializado, por um pesquisador externo. Eles foram confeccionados, utilizando uma matriz metálica bipartida com o auxílio da ponta dosadora. Após a inserção da resina, foi posicionada uma tira de poliéster e, sobre a mesma, colocada uma lâmina de vidro, exercendo pressão manual por 1 minuto, para o escoamento total do material. Em seguida, o material passou pela fotoativação, como recomendado pelos fabricantes e ficou armazenado em água destilada à 37°C por 24h. Só então, foram submetidos ao ensaio de resistência a flexão na máquina de Ensaio Universal EMIC na velocidade de 1 mm/min, para determinar os valores de resistência a flexão. Os dados foram submetidos a Análise de Variância, que mostrou haver diferença estatisticamente significante entre os materiais restauradores (p< 0,001). O Grupo BFL apresentou média e desvio padrão de 41,0 (±38,4)b enquanto que o Grupo BFL+COB foi de 229,1 (±111,4)a. Pode-se concluir que houve diferença significativa na resistência flexural entre as duas formas de utilização da resina Bulk Fill Flow. Ver menos