Os pilares híbridos que são constituídos por uma base de titânio coberta por componente cerâmico em zircônia (Y-TZP) ou em dissilicato de lítio. Os componentes cerâmicos dos pilares híbridos são confeccionados a partir de blocos pré-fabricados em zircônia (Y-TZP) ou dissilicato de lítio. Pouco se sabe sobre a adaptação marginal da base de titânio com os componentes cerâmicos dos pilares híbridos. O presente trabalho avaliou a adaptação marginal vertical existente entre a base de titânio e o componente cerâmico do pilar hibrido em duas situações possíveis. Para isso, esse estudo utilizou 12 corpos de prova compostos por componentes cerâmicos do pilar hibrido confeccionados pelo sistema CAD/CAM CEREC, cimentados sobre bases de titânio experimentais (similar ao Ti-base Sirona), fixadas sobre implantes do tipo cone-morse. As amostras foram divididos em 2 grupos de estudo, sendo um grupo com 6 amostras de componentes cerâmicos do pilar híbrido confeccionados em blocos de zircônia (Y-TZP) sólidos (InCoris ZI - Denstply Sirona,) obtidos a partir do escaneamento direto da base de titânio (G1) e 6 amostras de componentes cerâmicos do pilar híbrido confeccionados em blocos de zircônia (Y-TZP) perfurados (InCoris Meso Dentsply Sirona,) obtidos a partir do escaneamento convencional do scanbody (G2). Os corpos de prova foram submetidos a microscopia eletrônica de varredura para medir o espaço da adaptação marginal em três pontos por face (mesial,distal,vestibular e palatino), os resultados foram comparados e submetidos à analise estatística pelo teste t de Student para amostras independentes. Observou-se diferença estatisticamente significante quando comparado a adaptação marginal entre o grupo G1 (85,79 m ± 14,45) e grupo G2 (50,65 m ± 16,28), sendo p=0,003. Pode-se concluir que o componentes cerâmicos do pilar híbrido confeccionados em blocos de zircônia (Y-TZP) perfurados (grupo G2) apresentou uma melhor adaptação marginal, porém ambos apresentaram valores de desajuste aceitáveis clinicamente. Ver menos