Influência de cimentos endodônticos na resistência de união a pinos de fibra de vidro fixados com dois diferentes cimentos resinosos ao canal radicular [recurso eletrônico]
Arianne Alexandre de Moraes Arraes
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2021.
102f. : il.
Dissertação (Mestrado em Endodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
O objetivo deste estudo foi avaliar ex vivo a influência dos cimentos obturadores Endomethasone N, EndoSequence BC e AH Plus na resistência da união à interface dentinária de dois cimentos resinosos utilizados para a fixação de pinos de fibra de vidro. Sessenta e quatro raízes de pré-molares...
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O objetivo deste estudo foi avaliar ex vivo a influência dos cimentos obturadores Endomethasone N, EndoSequence BC e AH Plus na resistência da união à interface dentinária de dois cimentos resinosos utilizados para a fixação de pinos de fibra de vidro. Sessenta e quatro raízes de pré-molares unirradiculares inferiores circulares humanos recém extraídos, padronizados em 17 mm, foram preparados até a lima X3 com o sistema rotatório ProTaper Next e obturados com cones de guta-percha X3 com a técnica de cone único. Após a obturação, todos os espécimes foram armazenados em ambiente com umidade relativa do ar de 100% à 37ºC por um período de 7 dias. Após o tratamento endodôntico, os canais foram parcialmente obturados, deixando 4 mm de guta-percha apical e os espécimes distribuídos aleatoriamente em oito grupos (n=8) de acordo com o cimento utilizado para obturação dos canais e o agente cimentante de pinos de fibra de vidro ao espaço protético, os espécimes foram . Grupos experimentais: ETN + ED/P: Endomethasone N + ED Primer/Panavia F; ETN + U200: Endomethasone N + Relyx U200; AH + ED/P: AH Plus + ED Primer/Panavia F; AH + U200: AH Plus + Relyx U200; EBC + ED/P: EndoSequence BC + ED Primer/Panavia F; EBC + U200: EndoSequence BC + Relyx U200; GP + ED/P: Guta Percha + ED Primer/Panavia F; GP + U200: Guta Percha + Relyx U200. Após 24 horas, todos os espécimes foram seccionados em fatias de 1 mm de espessura, a resistência de união foi avaliada por meio do teste de cisalhamento por extrusão (push-out) e os modos de falha observados em microscópio operatório. Os valores de resistência de união foram submetidos à análise de variância e complementada pelo teste de Kruskal-Wallis, e quando necessário, o teste de comparações múltiplas de Mann-Whitney U. Os modos de falha foram avaliados quanto à distribuição entre os grupos avaliados e as frequências comparadas pelo teste Qui-Quadrado de Pearson com correção de Yates. Os resultados demonstraram que os grupos experimentais foram todos similares quanto à resistência de união em cada um dos terços (cervical, médio e apical) estudados (P>0,05). Cada um dos grupos também demonstrou resistência similar nos diferentes terços dos elementos dentários avaliados (P>0,05), à exceção do grupo "EBC+ED/P", onde a resistência nos terços cervical e médio foram similares entre si, mas ambas diferentes do terço apical (P<0,05). De acordo com os resultados deste estudo, pôde-se concluir que os cimentos endodônticos avaliados apresentaram resistência de união semelhantes em geral, à exceção do grupo do cimento endodôntico Endosequence BC e sistema de fixação ED Primer / Panavia F, no qual houve diferença significativa na resistência de união entre os terços avaliados.
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