Avaliou-se a estabilidade da resistência de união (RU) à dentina e o modo de falha (MF) com uso de sistema adesivo universal (Single Bond Universal/ 3M ESPE/ SB) utilizado nas estratégias adesivas no modo convencional (CON) e autocondicionante (AC) associado ao pré-tratamento dentinário com solução etanólica de própolis vermelho a 11% (PV). Quarenta e oito terceiros molares tiveram a superfície oclusal removida e as dentinas superficiais planificadas e alocadas em grupos (n=8) de acordo com a estratégia de união (CON ou AC) e pré-tratamento dentinário: controle (ausência de pré-tratamento) (C), PV (marca comercial Fernão Velho, Maceió/AL) ou solução de água/etanol (AE). No modo CON, o pré-tratamento da dentina foi realizado após condicionamento ácido. Após a confecção de blocos de resina composta, foram construídos e seccionados em palitos. Após 24h ou 6 meses de armazenamento em água, o teste de microtração foi conduzido em máquina universal de ensaios (0,5mm/min). Modelos lineares generalizados mostraram que não houve interação significativa entre pré-tratamento x estratégia x tempo (p=0,1181). Em ambos os tempos, não houve diferença significativa entre os pré-tratamentos no modo CON (p>0,05), mas houve redução da RU com o tempo (p<0,05). Para AC, AE apresentou maiores valores de RU que PV no tempo de 24h (p<0,05), havendo estabilidade de união após o período de armazenamento de 6 meses. Houve associação significativa entre o pré-tratamento e o MF para cada um dos tempos (p<0,0001; qui-quadrado), com prevalência de fraturas adesivas. O própolis vermelho influenciou negativamente a união à dentina ao ser utilizado como modo autoconvencional em 24h, sendo seu uso indiferente para o modo CON, não influenciando na longevidade da RU. Ver menos