O aumento da exigência estética no tocante às reabilitações orais levou à introdução dos pilares híbridos. Eles são compostos por uma interface de titânio ligada diretamente ao implante sobreposta por um pilar cerâmico. Esse pilar também pode ser confeccionado pelo sistema CAD/CAM (Computer Aided Design/ Computer Aided Manufacturing) o que possibilita a mascaramento do aspecto escurecido dado pelos tradicionais pilares de titânio além de garantir a adaptação do perfil de emergência uma vez que o projeto pode ser facilmente alterado pelo CAM. Por ser uma proposta nova, são necessários ainda muitos estudos para que esta modalidade de tratamento seja solidificada na Odontologia. O objetivo do presente trabalho foi verificar se dois diferentes processos de fabricação destes pilares teriam influência na força de tracionamento e na tensão de tracionamento quando cimentados com um mesmo cimento. Foram confeccionados 12 corpos de prova compostos por pilares cerâmicos de zircônia produzidos no sistema CEREC® CAD/CAM que foram posicionados em interfaces metálicas do tipo TiBase (IntraOss®), fixadas com cimento resinoso Panavia V5 ( Kuraray Noritake®). Os pilares foram então parafusados em implantes do tipo cone-morse (Titaoss Max IntraOss®). As amostras foram divididas em dois grupos denominados 1 e 2. O grupo 1 foi confeccionado em blocos inCoris ZI mono L (interface fresada) e o grupo 2 foi confeccionado em blocos inCoris ZI meso. Os pilares do grupo 1 foram obtidos pelo escaneamento direto das interfaces metálicas; o grupo 2 pelas cópias biogenérias do modelo de referência. Essas amostras foram posicionadas na máquina de testes universais (EMIC®) e as forças máxima e tensão máxima de tracionamento foram verificadas. Os dados obtidos foram enviados para análise onde o resultado do teste t de Student teve como resultado valor de p= 0,474 para ambas as medições. Com base nos resultados deste piloto não há evidências que há diferenças entre os grupos. Ver menos