Influência da Fibrina Autóloga líquida na secreção do Colágeno Tipo 1 e mineralização de osteoblastos sobre uma superfície de titânio [recurso eletrônico]
Clesus de Almeida Gamarano
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2020.
44f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
Este estudo teve como objetivo avaliar in vitro a influência da fibrina líquida autóloga rica em plaquetas na secreção de colágeno tipo 1 e na mineralização de osteoblastos em uma superfície de titânio. Todos os procedimentos foram realizados em triplicata em uma capela de fluxo laminar. Os discos...
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Este estudo teve como objetivo avaliar in vitro a influência da fibrina líquida autóloga rica em plaquetas na secreção de colágeno tipo 1 e na mineralização de osteoblastos em uma superfície de titânio. Todos os procedimentos foram realizados em triplicata em uma capela de fluxo laminar. Os discos de titânio (10 mm de diâmetro e 3 mm de espessura) usinados foram acomodados em poços de cultura de células e divididos em dois grupos: experimental - tratamento de superfície com fibrina líquida rica em plaquetas; controle - sem tratamento de superfície. Células osteoblásticas humanas (SAOS-2) foram semeadas sobre a superfície de todos os discos de titânio (experimental e controle). A análise da secreção de colágeno tipo 1 foi estabelecida por ELISA, utilizando o Human Collagen 1 Kit® em três momentos diferentes: 24h, 48h e 72h. A quantificação dos nódulos mineralizados foi realizada usando um corante vermelho de alizarina aos 10 e 17 dias, após o plaqueamento celular nas diferentes superfícies testadas. A área total ocupada por nódulos minerais foi quantificada usando o software de processamento de imagem ImageJ®. Os dados de quantificação do colágeno 1 secretado e da mineralização foram comparados por ANOVA a dois critérios e o teste t, respectivamente, considerando um nível de significância de 5%. A análise da secreção de colágeno tipo 1 mostrou um aumento significativo entre o grupo controle (média de 0,897 ± 0,041 ng/mL) e o grupo experimental (média de 1.411 ± 0,867 ng/mL), com diferenças significativas entre 24h e 48h e entre 24h e 72h. No grupo experimental, foram observadas diferenças entre 24h e 48h e entre 24 e 72 horas. A análise de mineralização dos osteoblastos mostrou que, em 10 dias, a área mineralizada média foi de 7.165 pixels2 (± 3.503) para o grupo controle, enquanto o grupo experimental apresentou uma área mineralizada média de 12.198 pixels2 (± 7.582). Aos 17 dias, a mineralização média do grupo controle foi de 7.565 pixels2 (± 2.993) e o grupo experimental foi de 13.825 pixels2 (± 10.323). Em conclusão, o tratamento de superfície de titânio com fibrina líquida rica em plaquetas aumentou a secreção de colágeno tipo 1 e a mineralização de osteoblastos, in vitro.
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Sperandio, Marcelo
Orientador
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