Objetivo: Avaliar a reconstrução óssea de maxilas anteriores atróficas utilizando enxertos particulados com ou sem concentrado do aspirado de medula óssea autógena. Materiais e Métodos: Oito pacientes apresentando maxila atrófica anterior devido à perdas dentárias foram selecionados e dividos em dois grupos de acordo com o tipo de material utilizado: Grupo Controle (GC) (n=4) - apenas enxerto particulado xenógeno; e o Grupo Teste (GT) (n=4) - um combinado de enxerto xenógeno particulado associado ao concentrado do aspirado de medula óssea. Os enxertos de ambos os grupos receberam uma cobertura de membrana de colágeno. Após quatro meses, durante a instalação dos implantes, um espécime ósseo foi coletado da região enxertada, com uma broca trefina de 2mm de diâmetro interno. Os espécimes foram fixados e preservados para o estudo histomorfométrico, que incluía os seguintes tecidos: Tecido Mineralizado (TM) e Tecido não mineralizado (TNM). Foram realizadas Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico em três intervalos diferentes para aferir a espessura óssea: 1) Logo antes da enxertia, 2) quatro meses e 3) oito meses após a enxertia. O parâmetro utilizado foi o ganho ósseo em milímetros. As análises tomográficas revelaram um aumento de tecido ósseo no GC de 3.78+1.35mm e 4.34+1.58mm em quatro e oito meses, respectivamente. O GT apresentou um ganho de 3.79+0.52mm e 4.09+1.33mm em quatro e oito meses, respectivamente. Para GC e GT, análise histomorfométrica revelou valores de TM e TNM de 52.3±16.78% e 44.45± 5.55%; e 65.04±20.98% e 32.41±10.38%, respectivamente. Conclusão: O ganho evidenciado radiograficamente pareceu similar para os dois grupos. O uso do concentrado aspirado de medula óssea autógena obtido através do método BMAC revelou um aumento de matriz mineralizada nas reconstruções anteriores de maxila. Entretanto, deve-se deixar claro que este é um estudo preliminar, com uma pequena amostra e que estudos futuros com amostras maiores são necessários para a confirmação desses resultados. Ver menos