Análise in vitro da viabilidade celular e expressão de fosfatase alcalina e sialoproteína óssea em células osteoblásticas expostas a biomateriais xenógenos [recurso eletrônico]
Breno Peres Altino
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2020.
54f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
Os biomateriais podem apresentar diferentes origens (xenógenos e sintéticos) e são considerados alternativas ao uso do osso autógeno (padrão-ouro). Dentre os biomateriais, destacam-se as matrizes ósseas bovinas inorgânicas. Há um interesse clínico de vários dentistas do Brasil em conhecer o...
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Os biomateriais podem apresentar diferentes origens (xenógenos e sintéticos) e são considerados alternativas ao uso do osso autógeno (padrão-ouro). Dentre os biomateriais, destacam-se as matrizes ósseas bovinas inorgânicas. Há um interesse clínico de vários dentistas do Brasil em conhecer o desempenho biológico destes biomateriais em estimular o tecido ósseo, especialmente, quando há novos materiais disponíveis no mercado. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de três diferentes substitutos ósseos xenógenos, dois importados e um novo nacional, em culturas de células osteoblásticas. Para isto, células osteoblásticas da linhagem SAOS-2 foram expostas ao Bio-Oss® (importada), CeraBone® (importada) e Lumina Bone® Porous (nacional) por períodos de até 10 dias. Como controle foi utilizado o Bio-Oss®. Foram avaliados: 1) a viabilidade celular por MTT aos 1, 3 e 7 dias; e 2) quantificação da expressão gênica de fosfatase alcalina (ALP) e sialoproteína óssea (BSP) pela reação em cadeia da polimerase em tempo real (Real Time PCR); e 3) atividade de ALP pelo método Fast Red em 7 e 10 dias. Os dados obtidos foram analisados pelo teste paramétrico ANOVA Two-Way, considerando o nível de significância de 5%. Os resultados revelaram que a viabilidade de células SAOS-2 foi afetada pelo tipo de biomaterial, sendo os maiores valores observados em culturas expostas ao CeraBone® aos 3 e 7 dias. Aos 7 dias, os maiores níveis de expressão de ALP foram detectados no Lumina Bone® Porous em comparação aos demais materiais. Por outro lado, neste período, a expressão de BSP foi maior no Bio-Oss® em relação ao CeraBone®. Aos 7 dias, não foram observados níveis de expressão de BSP em SAOS-2 expostas ao de Lumina Bone® Porous. Aos 10 dias, a expressão de ALP e BSP foi semelhante entre os biomateriais avaliados. A atividade de ALP foi maior em SAOS- 2 expostas ao Bio-Oss® em comparação ao CeraBone® e ao Lumina Bone® Porous aos 7 e 10 dias. Em conclusão, os resultados sugerem que os biomateriais avaliados permitem a ocorrência dos eventos iniciais da osteogênese in vitro, entretanto, um melhor desempenho foi observado para Bio-Oss® em comparação ao CeraBone® e Lumina Bone® Porous.
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Teixeira, Lucas Novaes
Orientador
Análise in vitro da viabilidade celular e expressão de fosfatase alcalina e sialoproteína óssea em células osteoblásticas expostas a biomateriais xenógenos [recurso eletrônico]
Breno Peres Altino
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