Avaliação do conhecimento sobre saúde bucal de professores do ensino infantil de Santos [recurso eletrônico]
Gelson Silas Pereira
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2022.
46f. : il.
Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
A escola proporciona um ambiente ideal para o desenvolvimento de atividades voltadas à educação em saúde. As crianças, nessa fase, são mais receptivas e aprendem rapidamente, o que facilita a aquisição de hábitos adequados relacionados à saúde bucal. O objetivo do presente estudo foi avaliar o...
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A escola proporciona um ambiente ideal para o desenvolvimento de atividades voltadas à educação em saúde. As crianças, nessa fase, são mais receptivas e aprendem rapidamente, o que facilita a aquisição de hábitos adequados relacionados à saúde bucal. O objetivo do presente estudo foi avaliar o conhecimento sobre saúde bucal de professores da rede municipal de ensino de Santos (SP). O estudo foi do tipo observacional, transversal, de natureza quantitativa e descritiva foi realizado nas 25 escolas de educação infantil nas quais estão vinculados 240 professores. Um questionário contendo questões semi-abertas e fechadas sobre o perfil demográfico, nível de informação, atitudes e práticas dos educadores em relação a saúde bucal, foi aplicado a todos os professores do ensino infantil de Santos responsáveis pelas crianças de 3 a 5 anos. Dados foram analisados de forma exploratória. Participaram do estudo 217 professores (TR=90,4%), com idade média de 43,9 (±8,4) anos, todos com formação em nível superior e com tempo médio de atuação na escola de 5,3 (±6,1) anos. Verificou-se que a maioria das crianças se alimenta na escola e que 92,2% dos professores relataram haver um momento regular de escovação dentária pelos escolares. Quanto às ações em saúde realizadas, 71,9% relataram que a pasta é colocada na escova por um adulto, embora 25,8% referiram a criança como a responsável por essa ação. Apenas 18,4% relataram que a quantidade de dentifrício colocada na escova dos pré-escolares deve ser menos de 1/3 da extensão das cerdas 60,8% dos professores a melhor maneira de se evitar cárie é pela associação do consumo racional de açúcar com a higiene bucal regular com pasta fluoretada e que é possível manter os dentes na boca durante a vida toda (87,1%). Em contraponto, 71,4% responderam que crianças pequenas devem usar pasta de dentes infantil (sem flúor ou com pouco flúor). A maioria relatou se sentir preparado para supervisionar a escovação de crianças (60,8%) e para 41,0% dos respondentes há algum risco relacionado à ingestão de pasta durante a escovação. Para 93,1%, a família é responsável pela saúde bucal dos escolares, seguida da escola (59,9%). O escore médio para o questionário sobre conhecimentos em saúde bucal foi de 35,8 (±4,0) em uma pontuação máxima de 41 pontos. Conclui-se que os professores atribuem especialmente à família a responsabilidade pela higiene bucal na infância, e embora tenham apresentado conhecimento para atuar na prevenção às doenças bucais, identificou-se a necessidade de ajustes quanto à indicação adequada e o uso racional e seguro do fluoreto infância.
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Flório, Flávia Martão
Orientador
Avaliação do conhecimento sobre saúde bucal de professores do ensino infantil de Santos [recurso eletrônico]
Gelson Silas Pereira
Avaliação do conhecimento sobre saúde bucal de professores do ensino infantil de Santos [recurso eletrônico]
Gelson Silas Pereira