Dispositivos de biossegurança para controlar a propagação de partículas de dispersão potencialmente contaminadas. Novas estratégias associadas para ambientes de saúde [recurso eletrônico]
Patrícia Rejane de Freitas
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2021.
54f. : il.
Dissertação (Mestrado em Periodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
Os procedimentos dentais produzem uma grande quantidade de respingos e aerossóis que criam preocupação para a transmissão de doenças das vias aéreas, como a Covid-19. Este estudo estabeleceu a metodologia simulando a dispersão de partículas potencialmente contaminadas (DPPC) no ambiente com o...
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Os procedimentos dentais produzem uma grande quantidade de respingos e aerossóis que criam preocupação para a transmissão de doenças das vias aéreas, como a Covid-19. Este estudo estabeleceu a metodologia simulando a dispersão de partículas potencialmente contaminadas (DPPC) no ambiente com o objetivo de avaliar novas estratégias associadas para reduzir o risco de transmissão cruzada em ambiente de saúde. O estudo, do tipo crossover, foi realizado em ambiente de clínica escola (4 clínicas contendo 12 cadeiras odontológicas cada). Como grupo controle positivo (sem barreiras), 12 profissionais ativaram no mesmo momento a turbina da alta rotação, por um minuto, com uma solução bacteriana (Lactobacillus casei shirota, 1,5x108 ufc/ml), a qual havia sido acrescido no reservatório de refrigeração dos equipamentos odontológicos. Nos grupos experimentais, os profissionais utilizaram a barreira individual de biossegurança odontológica (bibo), constituído por um suporte de metal e recoberto por barreira de filme de PVC; o uso de uma unidade móvel de desinfecção por ultra violeta-C, constituído por 8 lâmpadas UV-C (95w, de 304µw/cm² de irradiância cada), ligado por 15 minutos (UV-C) e; a associação entre os dois métodos (bibo + UV-C). Em cada clínica, foram posicionadas 56 placas de petri contendo ágar mrs. Além disso, placas foram colocadas antes de cada teste (grupo controle negativo) e também foramposicionadas placas no corredor que conecta as quatro clínicas. No grupo sembarreira e bibo + UV-C também foi avaliado nos tempos de 30, 60, 90 e 120 minutos após o término do acionamento das turbinas o passive air sampling nas placas de petri. A média geral (desvio padrão) de ufc de L. casei shirota para o grupo controle positivo foi de 3905 (1521), enquanto que nos grupos experimentais a média geral utilizando a bibo foi de 940 (466) UFC, estabelecendo uma redução de 75% p<0,0001). para o grupo UV-C a média geral foi de 260 (309) UFC e a associação do uso da bibo + UV-C promoveu uma contagem média geral de 152 (257) UFC, estabelecendo uma redução de 93% e 96%, respectivamente (p<0,0001). Considerando estes resultados e o modelo de estudo utilizado, a barreira individual de biossegurança odontológica associada à tecnologia UV-C uv-c mostraram-se estratégias eficientes em reduzir a dispersão de bioaerossóis gerados em ambiente com alta taxa de geração de pcdp, podendo ser uma alternativa para a melhoria da biossegurança em ambiente odontológico de clínicas escolas.
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Patrícia Rejane de Freitas
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