O intuito deste estudo foi verificar a média de resistência ao torque reverso (Ncm) em pilares protéticos definitivos, provisórios e links em implantes de conexão cônica. Foram confeccionados quarenta corpos de prova constituídos de implante conexão cônica com 4,3 x11,5 mm de dimensão, dez componentes tipo UCLA com base em CoCr , dez UCLAs provisórias em Titâneo, dez componentes tipo base de titânio CadCme 3.5 x 3,5 (altura) x 4 e dez componentes tipo base de titânio CadCme 3.5 x 0,5 (altura) x 4. Todos os corpos de prova foram fixados em bases para a padronização da posição dos implantes e aperto e desaperto dos parafusos protéticos. Os parafusos receberam torques de 20 Ncm. Para o fator de estudo torque reverso foi aguardado 5 minutos para as UCLAs definitivas de CoCr, e UCLAs provisórias Ti e imediato para os links CadCme. Pelo teste de Tukey constatou-se que as UCLAs definitivas em CoCr resultaram em torque reverso significativamente maior que o encontrado para os links CadCme possuindo menor altura (0,5 mm). Este, por sua vez, revelou valores significativamente mais elevados que os verificados quando da utilização dos links CadCme de maior altura (3,5 mm), tendo este proporcionado valores de torque reverso que não diferiram significativamente daqueles obtidos com as UCLAs provisórias em Ti. Frente aos resultados do presente estudo conclui-se que para obtermos uma boa estabilidade da prótese definitiva devemos utilizar os componentes definitivos indicados e não componentes provisórios. Enquanto que nos componentes definitivos o torque reverso foi muito próximo ao inicial de 20 Ncm, para as UCLAs provisórias a diferença de torque reverso foi maior permitindo assim maior tolerância para sua remoção. Já para os links CadCme observou-se que os de maior altura apresentaram um valor de torque reverso mais baixo quando comparados aos links de menor altura. Ver menos