Comparação in vitro da resistência ao teste de "push out" entre pinos de fibra de vidro e pinos de fibra de vidro anatomizados com resina composta em diferentes espessuras [recurso eletrônico]
Ricardo Nunes Menegotto
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2020.
33f. : il.
Dissertação (Mestrado em Prótese dentária) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência ao teste de cisalhamento por extrusão (push-out) de pinos de fibra e pinos de fibra anatomizados com resina em duas espessuras. Para isso foram utilizados 30 incisivos bovinos, e divididos em 3 grupos (n=10): Grupo A - Os pinos foram cimentados com...
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência ao teste de cisalhamento por extrusão (push-out) de pinos de fibra e pinos de fibra anatomizados com resina em duas espessuras. Para isso foram utilizados 30 incisivos bovinos, e divididos em 3 grupos (n=10): Grupo A - Os pinos foram cimentados com cimento resinoso após utilização da broca largo número 3 como recomendado pelo Kit Reforpost® (Angelus, Londrina-PR, Brasil); Grupo B - Os canais foram alargados até a broca largo número 4 (1,3mm de diâmetro) e os pinos de fibra anatomizados com resina composta para então serem cimentados; Grupo C - Os canais foram alargados até a broca largo número 5 (1,5mm de diâmetro) e os pinos de fibra anatomizados com resina composta e então cimentados. Após, os dentes foram seccionados e amostras dos terços cervical, médio e apical dos grupos A,B e C submetidos ao teste de push-out. Os resultados foram analisados pelo Prism Statical Software (Graphpad, San Diego, CA), e os dados representados como media ± desvio padrão e, estatisticamente comparados usando análise de variância one-way ANOVA e teste de Bonferroni. Níveis de confiança > 95% (p > 0,05) foram considerados significativos. Em uma analise entre grupos, os pinos anatomizados com resina apresentaram aumento de maneira geral na resistência a descimentação quando comparados ao grupo onde o pino foi apenas cimentado, mesmo que signifcante estatisticamente em apenas alguns terços avaliados. O terço cervical não apresentou diferença significativa entre os grupos. Porém, os anatomizados com resina tiveram um aumento na resistência a descimentação no terço médio, sendo significante estatisticamente no grupo B. Já no terço apical o Grupo C com maior amplitude do canal foi superior ao Grupo B. Ao compararmos os terços do mesmo grupo, apenas a região apical do Grupo B apresentou decréscimo significativo em sua força de união. Concluímos que pino de fibra de vidro são alternativas confiáveis para auxiliar na retenção e estabilidade da futura restauração, e que a anatomização desses pinos com resina composta pode trazer um aumento na força de união em terços cervical e médio em canais mais amplos.
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Ricardo Nunes Menegotto
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