Análise "in vitro" da microinfiltração bacteriana na interface pilar-implante em duas conexões de implante, cone morse e hexágono externo, após ciclagem mecânica [recurso eletrônico]
Isadora Castro Silva Vieira
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2020.
43f. : il.
Dissertação (Mestrado em Periodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
Esta pesquisa avaliou a microinfiltração bacteriana, in vitro, na interface do pilar protético ao implante, comparando-se dois tipos de conexões protéticas: Hexágono Externo (HE) e Cone Morse (CM). A pesquisa contém quatro grupos de estudos, são esses: CMC (cone morse ciclado), CMNC (cone morse mão...
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Esta pesquisa avaliou a microinfiltração bacteriana, in vitro, na interface do pilar protético ao implante, comparando-se dois tipos de conexões protéticas: Hexágono Externo (HE) e Cone Morse (CM). A pesquisa contém quatro grupos de estudos, são esses: CMC (cone morse ciclado), CMNC (cone morse mão ciclado), HEC (hexágono externo ciclado) e o HENC (hexágono externo não ciclado). Cada grupo contém doze conjuntos pilar-implante (n=12) totalizando 48 espécimes. Foi realizado ainda controle positivo e negativo de contaminação em cada grupo (HE-, HE+, CM-, CM+) (n=2). Apenas os grupos CMC e HEC foram submetidos à ciclagem mecânica, correspondente a 500.000 ciclos, sob carga de 120 N a 2 Hz de frequência, em um ângulo de 30º, afim de simular o impacto da mastigação humana. Sob condições estéreis, os quatro grupos foram inoculados em um tubo de ensaio contendo suspensão de Escherichia coli e incubados em estufa bacteriológica a 37º Celsius por 14 dias, com trocas da suspensão a cada dois dias. Para análise microbiológica, cada conjunto pilar-implante foi descontaminado externamente por ácido peracético a 17% e coletas foram realizadas para certificar eficiência dessa descontaminação. Os pilares foram desconectados expondo a face interna do implante, permitindo coletas internas com "microbrush" umedecidos em solução salina estéril. Os "microbrush" foram inoculadas em meio de cultura BHI estéril e incubadas em estufa bacteriológica por 48 horas. A análise de contaminação foi por turvação macrovisual do caldo. Os tubos de ensaio que apresentaram contaminação foram plaqueadas em placa Petri ágar BHI e analisadas em microscópio óptico de luz. Para os cálculos estatísticos, foi feita a análise descritiva dos dados seguida pelo teste bivariado qui-quadrado Razão de verossimilhança e Exato de Fisher. A coleta interna apresentou turvação em dois tubos de ensaio, o que representa 4,2% das amostras, ambos pertencentes ao grupo CMNC. Não houve contaminação nas coletas externas e os controles positivos e negativos responderam conforme esperado, demonstrando eficácia do protocolo utilizado. A presente pesquisa concluiu não haver valores estatisticamente significantes sobre a interferência da ciclagem mecânica à micro infiltração pela E. coli dos dois modelos de implantes, hexágono externo (HE) e cone morse (CM). Ambas as conexões de implantes estudados atendem satisfatoriamente ao quesito selamento bacteriano, não há supremacia em seu desempenho pelo ensaio laboratorial.
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Isadora Castro Silva Vieira
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Isadora Castro Silva Vieira