Análise microscópica comparativa entre pino de fibra vidro convencional e pinos de fibra de vidro anatomizados com diferentes espessuras de resina [recurso eletrônico]
David Fernandes de Andrade
Dissertação
Português
Campinas : [s.n.], 2020.
42f. : il.
Dissertação (Mestrado em Prótese Dentária) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
Os pinos de fibra de vidro têm sido um importante coadjuvante na reabilitação de dentes com extensa perda de estrutura e quando se requer uma adequada retenção de restaurações protéticas. O objetivo do estudo foi comparar o modo de falha de diferentes dentes restaurados com pinos em fibra de vidro...
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Os pinos de fibra de vidro têm sido um importante coadjuvante na reabilitação de dentes com extensa perda de estrutura e quando se requer uma adequada retenção de restaurações protéticas. O objetivo do estudo foi comparar o modo de falha de diferentes dentes restaurados com pinos em fibra de vidro sem e com anatomização do conduto com diferentes espessuras de resina composta após teste de cisalhamento. Foram utilizados 30 dentes incisivos bovinos (N=30) com a porção coronária seccionada e padronizados com 16mm de comprimento, separados em três grupos (n=10). Após o tratamento endodôntico e preparo do conduto com broca de largo n° 3, o primeiro grupo (grupo A) recebeu pinos convencionais pré-fabricados em fibra de vidro com paredes paralelas. O segundo e terceiro grupos (grupos B e C) tiveram as paredes do conduto radicular alargadas com brocas tipo largo sequenciais, n° 4 e 5 respectivamente, e receberam o mesmo tipo de pino utilizado no grupo A, porém anatomizados em resina composta. Após a cimentação dos pinos com cimento dual autoadesivo, as raízes foram seccionadas em três níveis (cervical, médio e apical). Os cortes obtidos, com espessura de 1mm, foram levados a uma máquina de ensaios para cisalhamento do pino (push-out). Foram submetidos a uma pressão de apical para cervical com uma célula de carga de 50N/m até que houvesse o deslocamento dos pinos. Os espécimes foram observados em estereomicroscópio com objetiva de 4X e microscópio eletrônico de varredura e as imagens foram analisadas e classificadas quanto ao modo de falha. Todos os grupos tiveram falhas predominantemente adesiva entre o cimento e a dentina. As falhas classificadas como adesiva entre o cimento e o pino e coesivas (do pino, cimento ou dentina) ocorreram sempre associadas a outro tipo de falha. A ocorrência de bolhas e falta de homogeneidade do cimento foram observados apenas nos grupos A e B. O grupo C foi o que mais apresentou uniformidade do modo de falha, 100% falha tipo adesiva entre o cimento e a dentina. Após análise dos resultados, conclui-se que o grupo B apresentou o maior número de ocorrência de bolhas e falta de homogeneidade do cimento. A falha adesiva foi a mais expressiva em todos os grupos, seguida da falha MISTA (mais de um modo de falha). Os dentes com canais mais calibrosos (grupo C) apresentou as melhores características qualitativas em relação a zona de cimentação.
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David Fernandes de Andrade
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