Adição de epigalocatequina galato em sistema adesivo autocondicionante: efeito nas propriedades mecênicas e estabilidade de união à dentina [recurso eletrônico]
Fernando Pelegrim Fernandes
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2018.
58f. : il.
Dissertação (Mestrado em Dentística) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O objetivo desse estudo in vitro foi avaliar o efeito da adição de epigalocatequina galato (EGCG) ao primer de sistema adesivo autocondicionante (SAA) na resistência flexural (RF), grau de conversão (GC) do adesivo e estabilidade da resistência de união (RU) à dentina e análise da interface em...
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O objetivo desse estudo in vitro foi avaliar o efeito da adição de epigalocatequina galato (EGCG) ao primer de sistema adesivo autocondicionante (SAA) na resistência flexural (RF), grau de conversão (GC) do adesivo e estabilidade da resistência de união (RU) à dentina e análise da interface em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Para o teste de microtração (MT), quarenta fragmentos de dentina humana sadia foram divididos em 4 grupos (n=10) de acordo com o modo de aplicação da solução inibidora de MMP na dentina: INC - EGCG incorporada ao primer do SAA (0,01%); EGCG-PRE - pré-tratamento com 20 microlitros de solução de EGCG (0,01%); CLX-PRE - pré-tratamento com 20 microlitros de solução de clorexidina 2%; NT - Nenhum tratamento. O SAA (Clearfil SE Bond, Kuraray) foi aplicado e blocos de resina composta foram confeccionados sobre a dentina. Palitos (0,8mm2) foram submetidos ao ensaio de MT e MEV após 24 horas ou 12 meses de armazenamento em saliva artificial. Para RF (n=10) e GC (n=5), amostras contendo ou não a EGCG foram comparadas. Testes de MT e RF foram realizados em máquina de ensaios (0,5 mm/min) e GC foi avaliado em FTIR. Para RU, ANOVA e LSD de Fisher (?=0,05) demonstraram que CLX- PRE ou EGCG-PRE obtiveram médias significantemente superiores do que EGCG-INC, porém, nenhum dos grupos diferiu de NT. Houve decréscimo significativo da RU após 12 meses (p=0,053). Testes t-student mostraram ausência de diferença estatística entre os grupos, para RF (p=0,3280) e GC (p=0,1075). Análise em MEV não evidenciou diferenças morfológicas entre os grupos. Conclusão: A adição de EGCG 0,01% ao primer de SAA não interferiu nas propriedades do adesivo, no entanto, os tratamentos propostos não impediram a queda de RU após 12 meses.
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