Objetivo: Avaliar a influência de diferentes tipos de tratamento e os modos de falha da dentina radicular na resistência de união de um cimento biocerâmico. Materiais e métodos: Oitenta caninos unirradiculares foram instrumentados com limas WaveOne Gold e divididos aleatoriamente em quatro grupos (n = 20) pelo protocolo de tratamento da dentina radicular: EDTA: EDTA 17%, AP: Ácido Poliacrílico 11,5%, PV: Primer Vitremer e SF: Soro Fisiológico a 0,9%. Imediatamente após o tratamento, os canais foram obturados com guta-percha WaveOne Gold Large (técnica de cone único) e um cimento biocerâmico (Bio-C Sealer). Secçoes horizontais (1,5 mm de espessura) foram preparadas dos terços apical, médio e coronal de cada raiz. O teste de push-out foi então realizado. A análise dos tipos de fratura foram avaliadas com ampliação de 20x em microscópio operatório (Alliance Microscopia, São Carlos, SP, Brasil). Análise estatística: Aplicou-se o teste de Kruskal-Wallis/Dunn (nível de significância de 5%). Resultados: Nos terços cervical e médio, ocorreu força de união significativamente maior no grupo EDTA do que nos outros grupos de tratamento (p <0,05). No terço apical, a maior resistência de união ocorreu com EDTA, com diferença significante somente ao Primer Vitremer (p <0,05). Nas comparações intragrupos, a força de união foi significativamente maior no terço apical em todos os grupos. As fraturas coesivas predominaram em todos os terços, independentemente do tipo de pré-tratamento. Conclusão: O tratamento da dentina radicular com EDTA 17% ocasionou maior resistência do cimento biocerâmico. Ver menos