Distribuição de tensões em protocolo "all on four" em maxila com implantes estreitos: análise in silico [recurso eletrônico]
Renato Camargo Bittencourt
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2021.
53f. : il.
Dissertação (Mestrado em Prótese Dentaria) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O presente estudo comparou, através de uma análise de elementos finitos, a distribuição de tensão em próteses totais fixas em resina acrílica com barra metálica fundida, suportadas por implantes estreitos na maxila, com próteses suportadas por implantes de diâmetro convencional. Uma maxila foi...
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O presente estudo comparou, através de uma análise de elementos finitos, a distribuição de tensão em próteses totais fixas em resina acrílica com barra metálica fundida, suportadas por implantes estreitos na maxila, com próteses suportadas por implantes de diâmetro convencional. Uma maxila foi reproduzida por imagens de tomografia computadorizada cone beam. Uma prótese total superior implanto suportada foi escaneada para obtenção da geometria básica. Foi simulada uma situação com 4 implantes sendo dois distais inclinados em 30º e dois anteriores axiais com dois modelos de implantes diferentes: (M1): tratamento com 4 implantes de conexão HE com 3.75 mm de diâmetro; e modelo 2 (M2) tratamento com 4 implantes de conexão interna tipo cone morse (CM) com 2,9 mm de diâmetro mm de diâmetro. Nas duas situações foram utilizados intermediários retos e simulação de cargas axiais e obliquas. As diferentes partes da análise foram avaliadas segundo diferentes critérios, devido as características inerentes de cada material. O osso periimplantar foi avaliado segundo o critério de Mohr Coulomb, enquanto as infraestruturas foram estudadas pelo critério de Rankine. Foi utilizada carga de 100N. Os materiais apresentaram comportamentos distintos quando comparados. Notou-se que os valores encontrados no M2 foram maiores nas cargas axiais no osso periimplantar, implantes e intermediários. Em relação a carga oblíqua, os valores em M1 foram maiores no lado do osso periimplantar, implantes, intermediários e infra-estrutura. Dessa forma, conclui-se que o modelo M1, apresentou, na maioria dos resultados, desempenho próximo ao M2. Contudo, o desempenho dos parafusos da prótese no M2 foi significativamente inferior nas condições analisadas. Assim, os resultados analisados sugerem que o desempenho de implantes de 2,9 mm de diâmetro pode ser semelhante aos implantes de maior diâmetro.
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