A reabilitação oral através do uso de implantes dentários tornou-se um um importante recurso e de alta previsibilidade, onde cada vez mais busca-se uma osseointegração mais segura e estável através de mudanças da micro e macrgoemetrias dos implantes osseointegráveis. Este trabalho tem como objetivo avaliar de forma experimental o torque de inserção e estabilidade inicial através do quociente de estabilidade do implante (ISQ), seguindo os protocolos de fresagens convencionais, subfresagem e suprafresagem, realizadas 1 mm abaixo do nível ósseo, em 2 tipos de implantes em biomodelos de poliuretana PFC10 Nacional® (Nacional ossos, Jaú, São Paulo, Brasil), simulando a densidade óssea tipo IV. Foram utilizados 36 implantes, tipo morse Bionnovation®, sendo 18 Biomorse e 18 Biomorse SWE, assim distribuídos: 09 Biomorse 3,5mm; 09 Biomorse 4,0mm; 09 Biomorse SWE 3,5mm e 09 Biomorse SWE 4,0mm, todos com 11,5mm de comprimento, totalizando 04 grupos. Após a inserção, a análise do Torque de Inserção foi conduzida usando o torquímetro digital e a análise de frequência de ressonância foi feita com o uso do aparelho Penguin. Os resultados indicam que, em relação ao quociente de estabilidade primaria (ISQ), diferenças estatísticas foram observadas apenas nos implantes submetidos a suprafresagem, onde os Biomorses > Biomorses SWE. Nos casos de suprafresagem e subfresagem, não ocorreram diferenças estatísticas em relação aos tipos de implantes. Na fresagem convencional, entretanto, os valores dos torques de inserção do Biomorse 4.0 > implantes SWE foram 3,5 e 4,0, respectivamente. Os resultados sugerem que a macrogeometria nesses modelos de implantes estudado apresentou baixa influência nos implantes em casos de ossos de baixa densidade e que subfresagem é o protocolo mais importante na obtenção de torques de inserção e ISQ ideais para garantir a longevidade dos implantes. Ver menos