Avaliação das alterações esqueléticas, tegumentar e dentárias em pacientes com má oclusão de Classe II Divisão 1 Braquifaciais, tratados com a mecânica de reação inversa e terapia bioprogressiva de Ricketts [recurso eletrônico]
Tatiana Sumie Kawahara Abrahão
Tese
por
Campinas : [s.n.], 2020.
77f. : il.
Tese (Doutorado em Ortodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O presente trabalho avaliou as alterações esqueléticas, tegumentar e dentárias, pré e pós-tratamento, de pacientes braquifaciais com má oclusão Classe II, em fase de crescimento, utilizando a mecânica de reação inversa, AEB cervical de Kloehn e arco utilidade inferior pela terapia bioprogressiva de...
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O presente trabalho avaliou as alterações esqueléticas, tegumentar e dentárias, pré e pós-tratamento, de pacientes braquifaciais com má oclusão Classe II, em fase de crescimento, utilizando a mecânica de reação inversa, AEB cervical de Kloehn e arco utilidade inferior pela terapia bioprogressiva de Ricketts (1983). A amostra foi composta por 102 telerradiografias cefalométricas em norma lateral, sendo 51 antes do início do tratamento e 51 pós término do tratamento ortodôntico, de 24 pacientes do gênero feminino e 27 do gênero masculino, com idade média inicial de 10(1,8) anos para as pacientes do sexo feminino e 11,4(1,5) para o masculino. O tempo médio do tratamento foi de 4,7(+1,6) para o sexo feminino e 4,75(+1,4) para o sexo masculino. As radiografias foram avaliadas por meio do programa Dolphin Imaging 11.5 e medidas cefalométricas foram analisadas. A partir da comparação das alterações promovidas, observou-se diferenças estatisticamente significantes em várias medidas referentes aos componentes esqueléticos, esqueléticos de altura, dentária e tegumentar. Para avaliar o uso sistemático das grandezas obtidas foi utilizado o teste "t" pareado. Para o cálculo do erro casual, foi aplicada a formula de Dahlberg. Os dados foram descritos em tabelas pelos parâmetros de média e desvio padrão. Para verificar se as medidas obedeciam à distribuição normal foi o teste de Kolmogorov-Smirnov e todos apresentaram distribuição normal. Para comparação entre as fases inicial e final foi o teste t pareado. Para comparação entre os sexos teste t de Student. Foi realizado também a correlação de Pearson para as variáveis esqueléticas. Em todos os testes estatísticos foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Os resultados mostraram que houve um aumento da altura maxila (2,59º) e um giro no sentido anti-horario do plano palatino (1,19º), correção das bases ósseas apicais devido à restrição ou redirecionamento do crescimento maxilar (Conv do ponto A= -3,21 mm; Prof max= -1,61º), melhor posicionamento mandibular (Comp mand= 6,57 mm; Prof fac=2,04º) e controle vertical (Eixo facial, Cone facial, altura facial anterior e total) pelo uso do AEB cervical de Kloehn e arco utilidade inferior. Em relação às alterações dentárias, houve retrusão dos incisivos superiores (Pos U1= -2,00 mm), protrusão (Pos L1= 0,84 mm) vestibularização (Incl L1= 3,35º) e intrusão (-0,57 mm) dos incisivos inferiores, levando a um correto posicionamento do lábio superior, assim como inferior melhorando o padrão estético, observado pela linha estética de Ricketts (-2,36 mm). Pode-se concluir que houve controle vertical na mecânica de reação inversa realizada em pacientes braquifaciais.
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Tatiana Sumie Kawahara Abrahão
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Tatiana Sumie Kawahara Abrahão