Reabsorções ósseas severas podem impossibilitar a instalação de implantes, contudo o tratamento dessas condições passa pela execução de enxertos ósseos, dentre eles, os aposicionais. Derivados sanguíneos tais como o L-PRF e o i-PRF vêm sendo associados aos enxertos ósseos com intuito de incrementar o potencial desses biomateriais. O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência da associação de i-PRF e L-PRF em enxertos aposicionais em calvárias de ratos por meio de análise histomorfométrica. Dezoito ratos Wistar machos foram utilizados na pesquisa distribuídos igualmente em grupo controle (n=6), grupo experimental (n=6) e seis para coleta sanguínea realizada por punção cardíaca terminal com coração exposto. Para a obtenção do i-PRF, o sangue coletado foi centrifugado a 3.000 rpm por 3 minutos. Uma segunda centrifugação, a 2.700 rpm por 12 minutos, foi realizada para obtenção do L-PRF. Na calvária de cada rato foi instalado um cilindro de Teflon, sendo que no grupo controle os cilindros foram preenchidos com osso xenógeno associado com solução salina e no grupo experimental, com osso xenógeno associado ao i-PRF e recoberto com a membrana de L-PRF. Após 30 dias, os animais foram eutanasiados, as calvárias retiradas e encaminhadas para a preparação histológica. Na sequência, foi realizada análise histomorfométrica das quantidades de TMV, TMNV e TNM. Estatisticamente, foi observado que a associação de i-PRF e L-PRF influenciou nos parâmetros TMNV e TMV e não influenciou TNM. Para o grupo experimental, os valores de TMV foram inferiores aos do grupo controle (3,4+3,1% e 9,6+5,7%, respectivamente) e o oposto ocorreu com relação aos valores de TMNV (29,2+11,4% e 16,9+6,5%). Para TNM os valores para o grupo experimental e controle foram de 67,4+12,8% e 73,7+9,4%, respectivamente. Neste estudo a associação do i-PRF e L-PRF ao enxerto xenógeno, para enxertos aposicionais, repercutiu em resultados inferiores com relação à formação de novo osso. Ver menos