Com a crescente exigência estética por parte dos pacientes na busca de um sorriso harmonioso e da autoestima através de tratamentos odontológicos e o amplo emprego dos implantes na reabilitação oral, esse tema tem ganhado cada vez mais destaque na literatura clínica. O objetivo deste estudo foi de analisar o comportamento dos tecidos moles frente às restaurações implantossuportadas em área estética, com e sem a associação de enxerto de tecido conjuntivo subepitelial. A metodologia empregada foi a busca automática do material bibliográfico através de sites como Bireme, Pubmed, Lilacs e Google acadêmico, a partir do ano de 2004, considerando como critério de inclusão artigos relacionados ao tema. A reconstrução tecidual peri-implantar estética consiste em tratamentos complexos em uma ou várias etapas, além da decisão sobre o equilíbrio e a manutenção da biologia saudável entre dente e gengiva. Os fatores observados como volume de tecido mole necessário para eliminar a deformidade do rebordo, tipo de enxerto, implante a ser instalado, localização do sítio doador do enxerto, procedimentos que envolvem o tratamento devem ser cuidadosamente estudados afim de alcançar a estética perfeita. Após a extração, ocorre uma reabsorção horizontal de dimensão óssea em torno de 56% e o tecido mole passa por um processo de remodelação após a colocação do implante. Este trabalho se propõe a elucidar questões como a utilização ou não do enxerto de tecido conjuntivo em extração com colocação imediata de implante e o melhor momento para realização deste procedimento. Portanto, a análise cuidadosa do comportamento longitudinal do tecido peri-implantar discutida neste trabalho pode ajudar a estabelecer diretrizes de planejamento cirúrgico-protético, orientando condutas terapêuticas e auxiliando na definição do prognóstico estético das próteses sobre implantes. Ver menos