Efeito dos aparelhos distalizadores intra-orais com ancoragem dentária e esquelética na correção da má oclusão de classe II: revisão de literatura [recurso eletrônico]
Aline Aparecida de Santana
Monografia
por
Campinas : [s.n.], 2019.
45f. : il.
Monografia (Especialização em Ortodontia) - Faculdade São Leopoldo Mandic.
A má oclusão de Classe II não se autocorrige e é um problema comumente observado nos consultórios odontológicos e população. A deficiência mandibular é percebida de forma unânime nos estudos longitudinais que avaliam o crescimento facial espontâneo da má oclusão de Classe II. Dentre as opções de...
Ver mais
A má oclusão de Classe II não se autocorrige e é um problema comumente observado nos consultórios odontológicos e população. A deficiência mandibular é percebida de forma unânime nos estudos longitudinais que avaliam o crescimento facial espontâneo da má oclusão de Classe II. Dentre as opções de tratamento, encontram-se os distalizadores intrabucais, que podem ser convencionais (apoio em dentes) e com ancoragem óssea (apoio em mini-implantes e nos dentes a serem distalizados) e requer o mínimo de cooperação do paciente. Os estudos que avaliam os aparelhos distalizadores convencionais ressaltam a perda de ancoragem na área dos incisivos superiores, devido à tendência recíproca desta mecânica de distalização convencional quando apenas dois dentes foram incluídos na unidade de ancoragem. Os estudos que comparam amostras tratadas com distalizadores convencionais e apoiados em mini-implantes concluem que os dois sistemas são eficazes para distalizar, no entanto, o controle de ancoragem é eficiente no grupo tratado com distalizador apoiado em mini-implantes. A revisão sistemática mais recente sobre esse tema objetivou avaliar os efeitos quantitativos do aparelho pêndulo convencional e pêndulo modificados para distalização molar superior na má oclusão de Classe II e concluíram que ambos são capazes de promover a distalização. O aparelho pêndulo com apoio ósseo-suportado apresentou redução significante da perda de ancoragem dos dentes anteriores e inclinação distal dos dentes molares. De modo geral, nos critérios de inclusão dos estudos com distalizadores convencionais, com apoio ósseo, e as revisões literárias sobre esse tema, os pesquisadores não abordam a etiologia da má oclusão de Classe II. Se, via de regra, essa má oclusão vem acompanhada pela retrusão mandibular e o protocolo de distalização é realizado no arco superior (maxila), considera-se pertinente elucidar melhor as alterações ocorridas na face, estabilidade da correção do overjet, intercuspidação posterior e obtenção de guia anterior.
Ver menos
Castro, Renata Cristina Faria Ribeiro de
Orientador
Faculdade São Leopoldo Mandic
Instituição
Efeito dos aparelhos distalizadores intra-orais com ancoragem dentária e esquelética na correção da má oclusão de classe II: revisão de literatura [recurso eletrônico]
Aline Aparecida de Santana
Efeito dos aparelhos distalizadores intra-orais com ancoragem dentária e esquelética na correção da má oclusão de classe II: revisão de literatura [recurso eletrônico]
Aline Aparecida de Santana