Este estudo teve como objetivo identificar na literatura os protocolos de intervenções com disjuntores e máscara facial no tratamento de crianças com má oclusão de Classe III. Para alcançar o objetivo proposto, utilizou-se como metodologia a revisão de literatura. A má oclusão esquelética de Classe III se caracteriza pelo retrognatismo maxilar, o prognatismo mandibular, ou pela combinação dessas alterações, tornando o perfil facial reto, e, em alguns casos, côncavo. A maioria dos casos desta má oclusão é caracterizada por deficiência maxilar, necessitando de tratamentos na modalidade de protração maxilar, ou seja, da aplicação de uma força dirigida para corrigir a posição óssea da maxila. Verificou-se que a máscara facial é considerada de primeira escolha para tratamento de má oclusão de Classe III em crianças e que o resultado é mais eficaz quando tratado precocemente, havendo uma melhoria na parte esquelética, dentária e de tecidos moles. Concluiu-se ainda que é possível atribuir como benefícios do tratamento com máscara facial o reequilíbrio muscular e, em alguns casos, a melhora da autoestima desses pacientes. É ainda considerada de primeira escolha quando associada com disjunção palatina. O tratamento é eficaz a curto e médio prazo, porém, não há evidências de sua eficácia a longo prazo. Ver menos