Em dentes posteriores com grandes perdas estruturais, há uma controvérsia enquanto ao material e método para reabilitá-los. Entende-se que essa seleção deve levar em consideração critérios estéticos, biomecânicos, anatômicos e financeiros, e que, optar por restaurações parciais, seja uma abordagem mais conservadora, quando comparamos à coroas totais. As diferentes propriedades entre as cerâmicas e as resinas compostas resultam em diferentes distribuições de tensão nos dentes que estão recebendo as restaurações. Dentre os mais importantes parâmetros avaliados nesta revisão de literatura estão: módulo de elasticidade, resistência ao desgaste, efeitos ao antagonista e resistência à fratura. O módulo de elasticidade das cerâmicas se aproxima ao do esmalte dentário, enquanto o dos compósitos se assemelham à dentina. Idealmente este módulo de elasticidade deve ser o mais próximo possível do dente, porém os resultados mostram que quanto menor o módulo de elasticidade mais tensões são transmitidas para o dente, neste caso a resina tem o menor. Importante parâmetro na seleção do material também é a resistência aos desgastes funcionais e parafuncionais de intensidades e direções diferentes. As cerâmicas apresentam maior resistência em relação aos compósitos. Quando se fala de resistência à fratura, algumas variáveis interferem na seleção, como a espessura da peça, método de fabricação e influência do preparo, sendo assim, cada material tem suas vantagens e desvantagens. Os diferentes tipos de cerâmicas para restaurações parciais tipo onlays tem desempenho melhor em relação às resinas compostas, porém sempre haverá espaço para ambos, visto que todos os fatores devem ser levados em consideração. Ver menos