Jateamento com óxido de alumínio em bases de titânio e tipo de cimento resinoso: influência na resistência à tração de estruturas de zircônia [recurso eletrônico]
Márcio Buffoni D'ávila e Silva
Tese
por
Campinas : [s.n.], 2020.
52f. : il.
Tese (Doutorado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A Implantodontia atual apresenta alta demanda por resultados estéticos, e com isso os componentes protéticos confeccionados em zircônia se tornaram largamente utilizados. Algumas desvantagens deste material induziram o advento do pilar de zircônia em duas peças, onde uma base de titânio recebe uma...
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A Implantodontia atual apresenta alta demanda por resultados estéticos, e com isso os componentes protéticos confeccionados em zircônia se tornaram largamente utilizados. Algumas desvantagens deste material induziram o advento do pilar de zircônia em duas peças, onde uma base de titânio recebe uma estrutura em zircônia através da união com cimentos resinosos. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito do jateamento com óxido de alumínio das bases de titânio e o tipo de cimento resinoso na resistência à tração de estruturas de zircônia, após ciclagem térmica e mecânica. Trinta e seis pilares tipo base de titânio foram parafusados a réplicas de implante correspondentes. Metade dos pilares foi submetida a jateamento com óxido de alumínio 45 µm, e o restante não recebeu este tratamento. Para cada pilar, uma estrutura de zircônia foi produzida e foi jateada em sua superfície interna. Todas as estruturas e pilares foram limpos em cuba ultrassônica previamente à cimentação. Dois cimentos diferentes foram usados: cimento resinoso autopolimerizável Multilink N (Ivoclar Vivadent, Schaan, Liechtenstein) e cimento resinoso autoadesivo de cura dual RelyX U200 (3M ESPE, St Paul, Minnesota, EUA). Após um período mínimo de 24 horas, todos os espécimes foram submetidos a ciclagem térmica (350.000 ciclos, 5-55ºC) e mecânica (1.000.000 de ciclos, 200 N, 2 Hz). Um teste de tração foi realizado em máquina universal de ensaios (EMIC) a uma velocidade de 0.5 mm/min e célula de carga de 200N, desalojando a estrutura de zircônia. A análise estatística incluiu Análise de Variância a dois fatores (2-way ANOVA) e teste G para avaliação do modo de falha. Valores de resistência à tração apresentaram diferença estatisticamente significante para os grupos Jateados e Não Jateados (p<0.001), mas não para o tipo de cimento (p=0.180). Os valores médios de resistência à tração (N) dos quatro grupos (n=9) foram: Não Jateados + Multilink N: 1385.46 ±132.31; Não Jateados + U200: 1576.93 ±161.76; Jateados + Multilink N: 1125.99 ±143.48; Jateados + U200: 1145.73 ±386.43. O jateamento com óxido de alumínio diminuiu significativamente a resistência à tração para os dois cimentos testados. Quanto ao modo de falha, o teste G indicou que a falha no parafuso protético foi significativamente maior para Não Jateados + U200 em comparação a Não Jateados + Multilink N (p=0.023). O cimento remanescente após tração das estruturas permaneceu aderido predominantemente ao pilar e à zircônia ou somente ao pilar, nunca somente à zircônia. Os cimentos resinosos não afetaram a resistência à tração das estruturas de zircônia. O jateamento com partículas de óxido de alumínio 45 µm diminuiu significativamente a resistência à tração de estruturas de zircônia cimentadas aos pilares utilizados neste estudo.
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