O objetivo desse ensaio clínico randomizado foi avaliar duas técnicas de enxertia (L-PRF e tecido conjuntivo) para ganho de espessura vestibular (em milímetros) após colocação de implantes unitários em região anterior de maxila e mandíbula. Os pacientes foram triados e selecionados de acordo com critérios de inclusão na Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic - Unidade São Paulo. Após aprovação no comitê de ética (parecer 3.324.626), 12 pacientes com necessidade de enxertia ao redor de implante unitário na região anterior de maxila e mandíbula foram selecionados para distribuição aleatória em dois grupos, de acordo com o tipo de enxerto (plasma rico em plaquetas e leucócitos - L-PRF - ou tecido conjuntivo). Foi feita uma moldagem do estado inicial (baseline) de cada indivíduo e outra moldagem após 6 meses. Todas as etapas clínicas foram feitas pelo mesmo cirurgião-dentista. Através de escaneamento digital e sobreposição das imagens dos modelos inicial e final, pudemos obter a variação das dimensões das áreas enxertadas. Dos doze pacientes previamente selecionados, dois não compareceram para realizar a cirurgia e outros dois receberam a intervenção, mas não compareceram à consulta de reavaliação para moldagem final. Os 8 pacientes restantes foram igualmente distribuídos entre os grupos conforme sexo e idade. A média de ganho de espessura para ambos os grupos foi de 1,46mm (Tecido Conjuntivo=1,71mm e L-PRF=1,21mm). A técnica de enxertia utilizando L-PRF provou ser uma boa alternativa ao tecido conjuntivo para ganho de espessura vestibular ao redor de implantes unitários em região anterior de maxila e mandíbula. Ver menos