Influência da inclusão digital na alfabetização em saúde de idosos [recurso eletrônico]
Tiana Costa Polonski
Dissertação
Português
Campinas : [s.n.], 2020.
34f. : il.
Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) -Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A alfabetização em saúde representa as habilidades cognitivas e sociais que determinam a motivação e a capacidade dos indivíduos para obterem acesso, compreenderem e usarem informações de maneira que promovam e mantenham uma boa saúde. Inclusão digital favorece e possibilita o conhecimento de novas...
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A alfabetização em saúde representa as habilidades cognitivas e sociais que determinam a motivação e a capacidade dos indivíduos para obterem acesso, compreenderem e usarem informações de maneira que promovam e mantenham uma boa saúde. Inclusão digital favorece e possibilita o conhecimento de novas tecnologias, a integração entre comunidades, acesso a informações, novas descobertas, facilita o aprendizado e melhora a qualidade de vida. O objetivo desse estudo foi avaliar a inclusão digital e fatores relacionados a alfabetização em saúde de idosos. O estudo epidemiológico observacional transversal foi realizado nas cidades de Campinas-SP e Juiz de Fora-MG, considerando a amostra probabilística de 300 idosos, sendo 50 entrevistados em Campinas-SP e 250 em Juiz de Fora-MG. Foram aplicados três questionários: sociodemográfico, Health Literacy Scale-14 (HSL-14) e o NIDI (Nível de Inclusão Digital Individual). Foi realizada análise exploratória e as associações entre as variáveis independentes e o desfecho nível de em idosos foram analisadas por modelos de regressão logística simples, estimando-se os odds ratio brutos com os respectivos intervalos de 95% de confiança. As variáveis com p<0,20 nas análises simples foram testadas em um modelo de regressão logística múltipla, permanecendo no modelo final aquelas com p?0,05. O ajuste do modelo foi avaliado pelo Critério de Informação de Akaike (AIC) e -2 Log L (log likelihood). A idade média da amostra é de 68,2 anos e a maioria é do sexo feminino (54,0%), com nível de escolaridade até o fundamental completo (50,5%), renda de até dois salários mínimos (72,5%), moram acompanhados (62,9%) e possuem celular (67,4%). O escore médio de inclusão digital foi igual a 36,4 (±13,9) e o de alfabetização em saúde foi 47,5 (±8,3), com 50,2% e 52,6% dos idosos classificados no maior nível, respectivamente. Pessoas com escolaridade até o ensino fundamental completo têm 2,06 (IC95%: 1,02-4,18) vezes mais chance de apresentar baixo nível de alfabetização em saúde do que as pessoas com nível superior incompleto/completo (p<0,05). 49,8% dos entrevistados apresentaram baixo nível de inclusão digital que está por sua vez relacionada a maior chance de apresentarem baixo nível de alfabetização em saúde (OR 2,17; IC 95%: 1,21-3,88; p<0,05). Conclui-se que a inclusão digital, maior escolaridade, possuir celular e morar sozinho favorecem positivamente a alfabetização em saúde.
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Flório, Flávia Martão
Orientador
Influência da inclusão digital na alfabetização em saúde de idosos [recurso eletrônico]
Tiana Costa Polonski
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Tiana Costa Polonski