Avaliação da prevalência de automedicação e fatores relacionados em pacientes com e sem disfunção temporomandibular [recurso eletrônico]
Rafael Wagner de Assis Castro
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2019.
79f. : il.
Dissertação (Mestrado em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de automedicação (e hábitos relacionados) em pacientes odontológicos com e sem disfunção temporomandibular (DTM). Foram avaliados 400 indivíduos (ambos os gêneros) que foram divididos em 2 grupos: G1 (n=200): pacientes que forem diagnosticados...
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O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de automedicação (e hábitos relacionados) em pacientes odontológicos com e sem disfunção temporomandibular (DTM). Foram avaliados 400 indivíduos (ambos os gêneros) que foram divididos em 2 grupos: G1 (n=200): pacientes que forem diagnosticados com DTM; G2 (n=200): pacientes previamente atendidos em serviço de triagem e que não foram diagnosticados com DTM. Foi aplicado aos voluntários um questionário estruturado contendo questões relacionadas à prática de automedicação buscando a verificação de informações sobre tipo de medicamento utilizado, tempo de uso, conhecimento sobre medicamentos, dentre outras perguntas. Também foram avaliados o estado de ansiedade (IDATE-E), nível de dor no momento da avaliação (com escala EAV) e qualidade de sono dos voluntários. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 5%. Foi observada uma alta prevalência de automedicação (p<0,05) em G1 (88%) em relação a G2 (0%). Também foram observados maiores valores de IDATE-E e EAV para G1 em relação a G2 (p<0,05). Além disso, qualidade de sono ruim foi relatada por 109 voluntários (54,5%) do G1 e por 11 voluntários do G2 (5,5%) (p<0,05). Os medicamentos mais observados em G1 foram os analgésicos (79,5%), relaxantes musculares (39%) e AINES (26%). Concluiu-se que os pacientes com DTM apresentaram uma alta prevalência de automedicação, pior qualidade de sono e maiores níveis de dor e ansiedade, o que sugere uma possível relação destes fatores com a prática da automedicação.
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