Avaliação da espessura óssea vestibular na região da crista óssea infrazigomática em diferentes padrões faciais [recurso eletrônico]
Danillo Urquiza de Figueirêdo
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2020.
49f. : il.
O conhecimento da espessura da crista óssea infra zigomática nos diferentes padrões faciais é importante para que o cirurgião-dentista possa escolher corretamente o local de inserção dos dispositivos de ancoragem temporários (DATs). Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a estrutura...
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O conhecimento da espessura da crista óssea infra zigomática nos diferentes padrões faciais é importante para que o cirurgião-dentista possa escolher corretamente o local de inserção dos dispositivos de ancoragem temporários (DATs). Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a estrutura anatômica do osso alveolar vestibular na região da crista óssea infrazigomática, através da análise da espessura e a altura do mesmo na região bucal das raízes posteriores, por meio da técnica de tomografia computadorizada com feixe cônico nos diferentes padrões faciais, fornecendo diretrizes para a escolha de zonas seguras para a instalação de dispositivos de ancoragem temporários. Foi realizado um estudo transversal do tipo observacional, retrospectivo e quantitativo. O universo foi composto por 59 tomografias computadorizadas de feixe cônico realizadas e arquivadas na Clínica de Radiologia da São Leopoldo Mandic Campinas - SP), sendo 20 de indivíduos dolicocefálicos, 19 mesocefálicos e 20 braquicefálicos. Foram feitas medidas da espessura do osso alveolar vestibular, distância interradicular e altura da crista alveolar até o seio nasal entre primeiro pré-molar e primeiro molar e entre primeiro e segundo molares nos planos de 5, 8 e 11 mm em ambos os lados. Foram realizadas análises descritivas e exploratórias dos dados, com nível de significância de 5%. Não houve diferença significativa entre os três padrões faciais quanto as medidas da espessura do osso alveolar vestibular e da distância interradicular entre primeiro pré-molar e primeiro molar e entre primeiro e segundo molares nos planos de 5, 8 e 11 mm (p>0,05). A altura da crista alveolar até o seio nasal entre primeiro pré-molar e primeiro molar foi significativamente maior no grupo mesofacial do que no braquifacial (p<0,05). As espessuras ósseas aumentam com a altura, sendo significativamente menor na altura de 5mm e maior na altura de 11 mm (p<0,05). Pode-se concluir que não houve diferença significativa entre os três padrões faciais quanto a espessura óssea na região da crista óssea infrazigomática, o que aponta para a importância da realização da tomografia computadorizada previamente à instalação de dispositivos de ancoragem temporária nessa região.
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Dissertação (Mestrado em Ortodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
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Danillo Urquiza de Figueirêdo
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