Um dos grandes desafios da implantodontia é conseguir-se uma conexão entre implante e pilar que satisfaça princípios físicos e biológicos, com longevidade e estabilidade, isto é, sem afrouxamento da prótese. O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade pilar/implante nas conexões cônicas e cônicas friccional. Para isso, os conjuntos pilar/implante foram divididos em 2 grupos, denominados Grupo A, que refere-se ao grupo da conexão cônica, onde foram utilizados 10 implantes Strong (SIN, Brasil) 3,8X11,5 mm e 10 minipilares protéticos, e Grupo B, que refere-se ao grupo da conexão cônica friccional, onde foram utilizados 10 implantes Arcsys (FGM, Brasil) 3,8X11,5 mm e 10 minipilares protéticos. O conjunto pilar/implante foi colocado em suporte adaptado, e os parafusos protéticos foram apertados nas conexões cônicas com um torque de 20 N; nas conexões morse, em posição paralela à trajetória do corpo de impacto, utilizou-se um instrumento denominado "martelete", para fixação do pilar ao implante, visto que, essas conexões são friccionais e não utiliza-se parafuso para unir o pilar ao implante. Todos os conjuntos foram submetidos a ciclagem mecânica. Observou-se uma redução média de 13% no torque reverso dos parafusos do Grupo A, e no Grupo B um aumento de 155% na força necessária para tracionar-se o pilar friccional. Conclui-se que a ciclagem mecânica interferiu na manutenção do torque inicial dos parafusos das conexões cônicas, diminuindo os valores de aferição no torque reverso e na estabilidade dos pilares protéticos das conexões cônicas friccionais, aumentado os valores para tração dos pilares.
Palavras-chaves: Implantes dentários. Torque. Parafuso. Pilar. Conexão protética. Conexão friccional. Conexão morse. Estabilidade mecânica. Ver menos