TCFC: prevalência das alterações ósseas morfológicas e degenerativas da ATM [recurso eletrônico]
Ivete Maria de Campos Marcelino
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2017.
77f. : il.
Dissertação (Mestrado em Radiologia Odontológica e Imaginologia) – Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
Os exames por imagens têm por função complementar as informações fornecidas no exame clínico, auxiliando no diagnóstico e tratamento da disfunção temporo- mandibular (DTM), por esta ser a responsável principal de dor orofacial de origem não dental. O objetivo desta pesquisa foi de avaliar a...
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Os exames por imagens têm por função complementar as informações fornecidas no exame clínico, auxiliando no diagnóstico e tratamento da disfunção temporo- mandibular (DTM), por esta ser a responsável principal de dor orofacial de origem não dental. O objetivo desta pesquisa foi de avaliar a prevalência das alterações ósseas morfológicas e processos degenerativos da cabeça da mandíbula utilizando-se do exame por imagem da TCFC. Foi um estudo observacional, quantitativo e analítico de reconstrução transversal. A pesquisa foi realizada utilizando o banco de dados da Clinica de Radiologia Odontológica da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, dos pacientes que possuíam protocolo de aquisição de imagens da articulação temporo-mandibular (ATM). A amostra foi composta por 65 pacientes, totalizando 130 imagens (lados D e E) de tomografias computadorizadas de feixe cônico para região das ATMs. As imagens foram avaliadas e analisadas em um monitor de um computador, em ambiente com luminosidade reduzida. Participaram do estudo pacientes com idade entre 20 e 75 anos, de ambos os sexos, desdentados parciais ou totais. Foram avaliadas alterações ósseas como: osteófito, aplainamento, erosões, cisto subcon dral e esclerose óssea, inicialmente na reconstrução axial e a partir desta, também nas reconstruções coronais e sagitais. A análise estatística realizada utilizou o teste t student, distribuídos quanto à idade, sexo e lado acometido. Os resultados mostra- ram que do total dos pacientes avaliados, 47 (72,31%) apresentavam algum tipo de alteração óssea. Quanto ao sexo, o feminino foi representado por 48 (73,85%) dos casos, indicando maior prevalência, enquanto que o masculino representou apenas17 (26,15%). Na reconstrução sagital, existiram 45 casos com alterações ósseas, sendo 36 (80%) no sexo feminino e 9 (20%) no sexo masculino, sendo que as alterações presentes em ordem decrescente foram: o aplainamento com 23 casos (51,1%); osteófito 10 (22,2%); erosão 7(15,6%); esclerose óssea com 3 casos(6,7%) e cisto subcondral 2 casos (4,4%) do total. Na reconstrução coronal, foi evidenciado 49 casos de alterações ósseas, onde 41 (83,67%) no sexo feminino e apenas 8 casos (16,33%) no sexo masculino, sendo em ordem descrescente de prevalência, o aplainamento 33 casos (67,3%), a erosão 8 casos (16,3%); a esclerose óssea 5 (10,2%), o cisto subcondral 2 (4,1%) e o osteófito1 caso (2%) do total. Em relação à idade, a faixa etária mais acometida estava entre 50 à 59 anos de idade.Quanto ao lado acometido, na reconstrução sagital em 23 casos observados de aplainamento (51,1%), 10 casos (22,2%), foram bilaterais, enquanto na reconstrução coronal, em 33 casos observados de aplainamento, sendo que 18 (36,7%) ocorreram bilateramente.Pode-se concluir que o sexo mais prevalente foi o feminino , com 73,85% dos casos. A alteração mais prevalente nas duas recons- truções foi a abaulamento.Quanto ao lado acometido, ocorrem em maior ocorrência bilateralmente. A prevalência de alterações aumenta com o progressão da idade.
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