Dentes tratados endodonticamente possuem canal amplo e pouco remanescente, necessitando de reforço intrarradicular. Durante muito tempo os retentores mais utilizados foram os núcleos metálicos fundidos, no entanto, por possuírem alto módulo de elasticidade, não oferecerem resistência suficente ao remanescente, estarem sujeitos à corrosão, necessitarem de maior desgaste e oferecerem estética desfavorável, percebeu-se a necessidade de buscar novas alternativas para estes casos. Assim, surgiram os pinos de fibra de vidro, os quais possuem características favoráveis e compatíveis com as necessidades dos remanescentes dentários, possuindo baixo módulo de elasticidade, semelhante à dentina, não sofrerem corrosão, são esteticamente favoráveis e permitem menor desgaste, no entanto, foi percebida a necessidade de melhorar sua resistência, pois a quantidade excessiva de cimento necessária para a adaptação do pino interferia significativamente na resistência desses retentores. Foi criada, então, uma alternativa a esses pinos, utilizando a técnica de pinos anatômicos, através da modelagem do canal com resina composta, diminuindo a linha de cimentação e, consequentemente, o risco de fratura. Neste sentido, a proposta desta revisão de literatura é relatar a indicação do pino de fibra de vidro, seja ele pré-fabricado ou anatômico, tipo de cimento indicado, resistência e vantagens. Ver menos