O primeiro cimento a base de biocerâmica foi introduzido na endodontia em 1993, com o cimento Mineral Trióxido Agregado (MTA), que era chamado como cimento Portland, com apresentação em forma de pó, de coloração cinza. Apresentava características e propriedades consideradas ideais. Com a evolução dos estudos, surgiu a necessidade de uma modificação na formulação desse cimento, mudando sua característica insatisfatória de pigmentar a estrutura dentinária. Em 2002, fabricaram o MTA branco, com o objetivo de melhorar algumas características e composição desse cimento. Alguns estudos avaliaram suas propriedades químicas, físicas e biológicas e atualmente os estudos que mais se destacam sobre o cimento biocerâmico, estão relacionados a sua capacidade de adesão as estruturas dentinárias, bem como a presença de umidade dentro do conduto para que esse cimento tome presa mais rapidamente. Com base na literatura, o presente estudo tem como objetivo avaliar e atualizar o conhecimento quanto a eficácia da adesividade do cimento biocerâmico as estruturas dentinárias, através de uma revisão de literatura. O mesmo concluiu que dentre os materiais que existe no mercado odontológico e endodôntico, o cimento biocerâmico apresenta ótimas características e propriedades, destacando sua ótima adesividade as estruturas dentinárias.
Palavras-chave: Cimentos dentários. Endodontia. Obturação do canal radicular. Ver menos