As peças protéticas totalmente cerâmicas são uma excelente escolha, pois as mesmas apresentam resistência, longevidade e ótima estética que acaba sendo fundamental nos dias atuais. Porém para uma peça ter longevidade, um fator fundamental é a adaptação marginal, que pode ditar o sucesso ou insucesso de qualquer trabalho restaurador. Este trabalho teve por objetivo fazer uma revisão da literatura e avaliar a adaptação marginal de peças protéticas confeccionadas pelo sistema termo-prensável e pelo sistema CAD/CAM, comparando-as e discutindo qual técnica é mais adequada para determinada situação clínica. Este trabalho reuniu alguns levantamentos bibliográficos (estudos e pesquisas) que identificaram um valor limite de 100 µm, como sendo clinicamente aceitável quando se fala de adaptação marginal. Observou-se que praticamente todos os estudos avaliando peças protéticas injetadas ou fresadas apresentaram valores dentro desse limite estabelecido. As prováveis variações e discrepâncias desses valores, se devem ao fato de não existir uma metodologia única entre os estudos analisados, ou seja, foram avaliadas marcas comerciais diferentes, términos cervicais, tipos de preparos, formas de cimentação e muitos outros fatores, indicando assim que a adaptação marginal não depende só da forma de confecção. Portanto, conclui-se que os dois sistemas de confecção de cerâmicas estão indicados para realizações de peças protéticas, uma vez que, seus resultados encontraram-se dentro dos limites aceitáveis e não apresentam diferenças significativas entre si, que sirvam como contraindicação de algum desses dois sistemas.
Palavras-chave: Projeto auxiliado por computador. Adaptação marginal dentária. Odontologia Ver menos