Implantes de diâmetro reduzido apresentam resultados clínicos promissores, mas desvios de posicionamento normais a instalação de implantes e a falta de informações sobre seu desempenho em espessuras ósseas periimplantares menores que o inicialmente planejado resultam em dúvidas no seu prognóstico. O presente trabalho avaliou o risco de perda óssea em prótese unitárias de pré molares maxilares considerando dois implantes de diâmetro estreito e cujas espessuras mínimas do osso periimplantar variou de 0,55 mm a fenestração. Para tanto um modelo de tomografia foi editado para representar três diferentes espessuras da crista após perdas ósseas horizontais que unidos aos implantes resultou em seis modelos submetidos a cargas de 120 N e 240 N. Ao comparar os resultados das 12 simulações realizadas, dependendo dos modelos considerados, o risco de perda óssea periimplantar pode ser menor em implantes de maior diâmetro, mas também pode ser maior se o implante de maior diâmetro resultar numa espessura de parede muito fina (0,05 mm). Também demostrou que implantes de mesmo diâmetro podem ter risco de perda óssea semelhante em espessuras menores que as recomendadas pelos fabricantes (0,35 e 0,55 mm) e que utilizar um implante de maior diâmetro fenestrado pode trazer um menor risco de perda óssea por estímulo mecânico quando comparado a um implante de diâmetro reduzido na mesma condição óssea, mas não fenestrado.
Keywords: Implante. Análise de Elementos Finitos. Perda Óssea Alveolar. Implante de Diâmetro Estreito. Implantação Dentária. Ver menos