A instrumentação endodôntica pode promover extrusão de debris contaminados por microrganismos para a região periapical, o que é relacionado à dor pós-operatória e insucesso do tratamento, portanto, devem-se minimizar os efeitos que a instrumentação possa causar sobre os tecidos periapicais. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo comparar a quantidade de material sólido extruído pelo forame apical através de três técnicas de instrumentação mecanizadas: Protaper Universal (PU), Protaper Next (PN) e WaveOne (WO). Sessenta e três dentes pré-molares humanos retos foram utilizados e distrubuídos em três grupos de 21 dentes cada. A irrigação foi realizada com água bidestilada. Os detritos extruídos durante a instrumentação foram coletados em tubos de Eppendorf que foram pesados anteriormente. Após a instrumentação, os tubos foram submetidos à secagem em estufa e posteriormente pesados novamente em balança de alta precisão. A quantidade de debris extruídos foi mensurada pela diferença entre o peso final e inicial dos tubos. A análise dos resultados foi realizada através do teste estatístico de Kruskal-Wallis complementado pelo teste de Dunn (p<0.05) e mostrou que a menor extrusão de debris ocorreu no Sistema Protaper Universal (0.0258) com diferença estatisticamente significante em relação ao Sistema WaveOne (0.0450). Concluiu-se que a técnica rotatória com Protaper Universal promoveu menor quantidade de material extruído quando comparado ao sistema reciprocante com WaveOne, sendo que as técnicas Protaper Universal e Protaper Next foram equivalentes.
Palavras-chave: Endodontia. Odontologia. Canal radicular Ver menos