Objetivo: Verificar, por meio de revisão de literatura, quais as alterações ocorridas na Articulação Temporomandibular, bem como a presença ou não de sinais de Disfunção Temporomandibular após a terapia de avanço mandibular realizada por aparelhos funcionais fixos ou removíveis. Métodos: Foi realizado levantamento bibliográfico no bancos de dados eletrônicos Pubmed, Bbo, Lilacs, dos últimos 10 anos, nas línguas portuguesa e inglesa, empregando-se os seguintes unitermos: articulação temporomandibular, Herbst, appliance functional, temporomandibular joint. Foram inclusos os trabalhos em que os unitermos estão presentes no título, na leitura do resumo ou quando o mesmo se relaciona com o tema de interesse. Como critério de exclusão, os trabalhos que mesmo apresentando os unitermos no título, o resumo não se relacione com o título. Serão excluídos os artigos repetidos nos diversos bancos de dados. Resultados e conclusões: Após revisão da literatura é possível afirmar que a terapia de avanço mandibular por meio de aparelhos funcionais, fixos ou removíveis, produz alterações morfológicas nas estruturas da ATM. A terapia gera tensões de tração na região posterossuperior e tensões compressivas na região anterior e anterossuperior da cabeça da mandíbula, o que ajuda a explicar o crescimento condilar nessa direção, bem como as alterações ocorridas na fossa articular. Não houveram efeitos adversos nas posições das cabeças das mandíbula após a terapia. Não há alteração no comprimento do disco articular, assim como não há alteração na morfologia do disco no decorrer dos tratamentos, e ao término do tratamento o mesmo retoma sua posição de pré-tratamento, sem qualquer achado patológico. Não houve sinais de DTM clínicos ou por meio de imagens em pacientes tratados por aparelhos funcionais de avanço mandibular e verificou-se que a terapia não causa nenhuma alteração adversa.
Palavras-chave: Articulação temporomandibular. Aparelhos ortodônticos. Articulação temporomandibular. Ver menos