O presente trabalho avaliou, comparativamente, a distribuição das tensões em uma prótese fixa implantossuportada localizada na região posterior de maxila (24-26), em situação de pneumatização do seio maxilar, pelo método dos elementos finitos tridimensional. Para isso, foram simuladas três situações para o implante da região do 26: (a) implante curto, 4mm de diâmetro e comprimento de 5mm (MC); (b) implante inclinado, 3,5mm de diâmetro e comprimento de 11mm (MI) e; (c) implante reto em osso enxertado, 3,5mm de diâmetro e comprimento de 11mm (ME). Todos os modelos foram desenhados com implante tipo cone morse e prótese aparafusada em componentes do tipo mini pilar cônico, sendo aplicada uma carga de 100N em sentido axial e oblíquo. Os modelos foram processados com o auxílio do programa Ansys e os resultados analisados por mapas de tensões de von Mises (vM) para implantes e componentes e tensão máxima principal (TMP) para o tecido ósseo. Os dados mostraram que a carga oblíqua gerou maiores tensões. Em relação aos modelos, as tensões no osso cortical mostraram maiores valores de tensão no modelo com implante inclinado (120 MPa) e menores valores no modelo com enxerto ósseo (20 MPa). Quanto aos componentes protéticos, o modelo com implante curto apresentou os menores valores de tensão (265 MPa), enquanto o modelo com implante inclinado obteve os maiores valores de tensões (340 MPa). Na análise dos sistemas, como um todo, o modelo com implante curto foi o que obteve melhor comportamento mecânico e a carga oblíqua mostrou-se mais danosa em todos os modelos.
Palavras-chave: Implantes dentários. Análise de elementos finitos. Osseointegração. Ver menos