O objetivo desse estudo foi avaliar o volume das vias aéreas superiores após a expansão rápida da maxila, por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico. A amostra da pesquisa constou de 16 pacientes (8 meninas e 8 meninos) com idade entre 12 a 17 anos (idade média 14,5 anos), provenientes da clinica de Ortodontia do Centro de Pesquisa e Pós graduação São Leopoldo Mandic, todos os pacientes em tratamento ortodôntico e com indicação de expansão maxilar, por apresentar atresia maxilar transversal. Após a seleção dos pacientes, estes foram divididos em dois grupos: Grupo 1: formado por 8 pacientes que utilizaram o disjuntor em leque modificado durante a fase inicial do tratamento ortodôntico (aparelho patenteado por Rodrigues, 2011); Grupo 2: formado por 8 pacientes que utilizaram o aparelho Haas na fase inicial do tratamento ortodôntico. O protocolo de ativação foi dois quartos de volta por dia até se alcançasse a sobrecorreção da atresia maxilar. As tomografias foram realizadas antes da colocação do aparelho (T1), imediatamente após concluir o período de ativação (T2) e 24 semanas após o período de contenção (T3). Os resultados dos dois aparelhos tanto o de Haas como o disjuntor em leque modificado apresentaram a sobrecorreção da discrepância maxilar, tendo observado a abertura da sutura palatina, correção da mordida cruzada, correção de corredores bucais escuros e aumento do volume e área das vias aéreas nos pacientes em tratamento ortodôntico. Concluiu-se que houve abertura da sutura palatina nos dois grupos, sendo que o aparelho disjuntor em leque modificado apresentou abertura maior na região anterior em relação ao aparelho Haas. Ocorreu aumento do volume das vias aéreas no tratamento Ortopédico dos dois grupos, entretanto, não apresentou diferença estatística entre os dois grupos.
Palavras-chave: Ortodontia. Tomografia computadorizada de feixe cônico. Maxila Ver menos