Resistência da união entre cerâmica de dissilicato de lítio e cimento resinoso, utilizando diferentes sistemas adesivos em função do tempo de armazenamento [recurso eletrônico]
Carolina Vaz de Mello Martins Teixeira
Dissertação
Português
Campinas : [s.n.], 2018.
44f. : il.
Dissertação (Mestrado em Prótese Dentária) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O presente estudo in vitro avaliou a resistência de união ao microcisalhamento entre cerâmicas de dissilicato de lítio (IPS emax CAD - Ivoclar Viavadent, Barueri, São Paulo, Brasil) e cimento resinoso dual (Relyx Ultimate, 3M Company,Sumaré - São Paulo, Brasil), após três meses de imersão em água,...
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O presente estudo in vitro avaliou a resistência de união ao microcisalhamento entre cerâmicas de dissilicato de lítio (IPS emax CAD - Ivoclar Viavadent, Barueri, São Paulo, Brasil) e cimento resinoso dual (Relyx Ultimate, 3M Company,Sumaré - São Paulo, Brasil), após três meses de imersão em água, utilizando o sistema adesivo convencional e o adesivo universal. Para isso foram produzidos vinte e quatro corpos de prova. As superfícies das cerâmicas foram tratadas com ácido fluorídrico (DENTSPLY Indústria e Comércio LTDA, Petrópolis - Rio de Janeiro, Brasil) a 10% por 20 segundos, lavadas com água corrente e secas com jato de ar livre de umidade e óleo. Em seguida foram divididos em três grupos. Ao grupo UNI foi aplicado adesivo universal (Single Bond Universal, 3M Company, Sumaré - São Paulo, Brasil) seguido de polimerização. Ao grupo SIL+UNI foi aplicado mistura de silano primer com silano ativador (DENTSPLY Indústria e Comércio LTDA, Petrópolis - Rio de Janeiro) seguido de adesivo universal e polimerização. Ao grupo SIL+SBM foi aplicado o mesmo silano, seguido de adesivo convencional (Adper Scotchbond Multi-purpose, 3M Company, Sumaré - São Paulo, Brasil). A cada corpo de prova foram acrescentados quatro tubos de cimento Relyx Ultimate, por meio de uma matriz de silicone de adição (Futura AD, Nova DFL - Rio de Janeiro, Brasil). Os corpos foram então imergidos em água a 37 graus C por um período de três meses. Após, foi realizado o teste de microcisalhamento com velocidade de 0,5 mm/min. até a ruptura. As superfícies fraturadas foram analisadas no esteriomicroscópico (Carl Zeiss, Manaus, AM, Brasil) para a classificação das fraturas. O padrão de falha predominante entre todas as técnicas avaliadas foi a falha do tipo adesiva. Sendo que os grupos UNI e SIL+SBM (72%) obtiveram o maior número de falhas adesivas e o grupo SIL+UNI, o menor (59%).Os cálculos estatísticos foram conduzidos adotando-se o nível de significância de 5% (? = 0,05), no programa SigmaStat 3.5 (Systat Software Inc., San Jose, Califórnia, EUA). A análise de variância a um fator demonstrou que existiu diferença estatisticamente significante nos valores de resistência da união entre as diferentes técnicas utilizadas após 3 meses de armazenamento (p = 0,001). De acordo com teste de Tukey, os grupos SIL+UNI e SIL+SBM demonstraram os maiores valores de resistência da união após três meses de armazenamento, não diferindo entre si. Enquanto o grupo UNI mostrou os valores mais baixos de resistência de união. Independente do adesivo utilizado a aplicação de silano para a cimentação de cerâmica de dissilicato é indicada.
Palavras-chave: Prótese dentária. Cimentos de resina. Cerâmica. Ver menos
Palavras-chave: Prótese dentária. Cimentos de resina. Cerâmica. Ver menos
Resistência da união entre cerâmica de dissilicato de lítio e cimento resinoso, utilizando diferentes sistemas adesivos em função do tempo de armazenamento [recurso eletrônico]
Carolina Vaz de Mello Martins Teixeira
Resistência da união entre cerâmica de dissilicato de lítio e cimento resinoso, utilizando diferentes sistemas adesivos em função do tempo de armazenamento [recurso eletrônico]
Carolina Vaz de Mello Martins Teixeira