A ansiedade constitui-se em uma das emoções mais comuns apresentadas nos seres humanos nos tempos atuais. A rotina diária, que acaba envolvendo uma competição descontrolada em todos os setores, leva os seres humanos a níveis de estresse exacerbados. Se a maioria dos indivíduos já vive um dia a dia atribulado, acumulando estresse, imagina-se então o nível de ansiedade e de estresse de um paciente nos momentos que antecedem um ato odontológico. Com a realização de uma boa anamnese, de fato conseguimos identificar os diversos níveis de ansiedade e de medo que os pacientes apresentam, tanto com relação à expectativa do resultado do tratamento, como em relação ao ato odontológico propriamente dito. Entretanto, alguns tentam esconder informações sobre essas fobias e nos levam a tratá-los como pacientes comuns, o que acaba dificultando imensamente as intervenções Odontológicas. Ansiolíticos e sedativos podem ser ministrados como medicação pré-operatória, o que certamente facilita as manobras transoperatórias. Dentre os vários agentes que têm sido empregados, os benzodiazepínicos são os mais prescritos no mundo, por apresentarem grande margem de segurança e poucos efeitos colaterais. Entre os medicamentos do grupo dos benzodiazepínicos pode-se destacar o diazepam, lorazepam, bromazepam, cloxazolam e midazolam. Infelizmente, muitos dentistas consideram a sedação inalatória com uso de óxido nitroso e oxigênio, um procedimento caro e desnecessário. Por serem acostumados a tratar os pacientes apenas com anestesia local, não criam o hábito de sedar os pacientes. A maioria dos profissionais de odontologia indicam o uso de tranquilizantes e sedativos somente para grupos de pacientes considerados especiais ou de risco. Ver menos