Clareamento dentário e seu efeito sobre a resistência de união de bráquetes cerâmicos ao esmalte [recurso eletrônico]
Débora Manfrin Barbosa
Dissertação
Português
Campinas : [s.n.], 2019.
56f : il.
Dissertação (Mestrado em Ortodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do tempo de espera após clareamento com um agente clareador à base de peróxido de hidrogênio a 35% na resistência de união e modo de falha de bráquetes cerâmicos aderidos ao esmalte bovino. Para tal, quarenta incisivos inferiores bovinos foram...
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O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do tempo de espera após clareamento com um agente clareador à base de peróxido de hidrogênio a 35% na resistência de união e modo de falha de bráquetes cerâmicos aderidos ao esmalte bovino. Para tal, quarenta incisivos inferiores bovinos foram limpos com pedra pomes e água, e embutidos em resina acrílica termoativada, de forma a manter exposta apenas a coroa dentária. O clareamento dental foi realizado em trinta dentes, por meio de um agente à base de peróxido de hidrogênio a 35% (Whitness HP - FGM), sendo aplicado três vezes por 15 minutos cada e fotoativado com luz halógena (Demetron LC - Kerr). Dez dentes permaneceram não clareados (controle). Em seguida, foram colados os bráquetes cerâmicos (Morelli) com resina fotopolimerizavél (Transbond XT). Os trinta dentes clareados foram divididos em três grupos (n = 10), para serem ensaiados, em máquina universal (Emic DL 2000), quanto a sua resistência de união ao cisalhamento após 24 horas, 7 dias e 14 dias. No grupo não clareado, o ensaio ocorreu após 24 horas de colagem do bráquete. Ao final do ensaio, as amostras foram analisadas quanto ao índice de remanescente de adesivo (IRA). Os dados foram submetidos aos testes de Kruskal-Wallis e G ( =5%). A resistência de união de bráquetes cerâmicos aderidos ao esmalte submetido ao clareamento, seguido pelos tempos de espera de 24 horas, 7 ou 14 dias, não se mostrou significativamente menor que aquela observada no grupo não clareado (p = 0,204). Já quanto ao IRA, houve diferença significativa entre os grupos (p = 0,045). Em todos os grupos predominou a falha em que toda resina permaneceu no esmalte. Exceção ocorreu no grupo submetido ao clareamento e cujo tempo de espera foi de 24 horas, no qual prevaleceu como modo de falha a ausência de resina no esmalte. Concluiu-se que embora o clareamento com peróxido de hidrogênio a 35% não tenha reduzido a resistência de união de bráquetes cerâmicos, sugere-se que sua colagem seja postergada em 7 dias, a fim de que sejam minimizadas falhas adesivas com o esmalte.
Palavras-chave: Braquetes ortodônticos. Resistência ao cisalhamento. Clareamento dental. Ver menos
Palavras-chave: Braquetes ortodônticos. Resistência ao cisalhamento. Clareamento dental. Ver menos
Turssi, Cecilia Pedroso
Orientador
Clareamento dentário e seu efeito sobre a resistência de união de bráquetes cerâmicos ao esmalte [recurso eletrônico]
Débora Manfrin Barbosa
Clareamento dentário e seu efeito sobre a resistência de união de bráquetes cerâmicos ao esmalte [recurso eletrônico]
Débora Manfrin Barbosa