Análise morfométrica da cabeça da mandíbula de indivíduos hiperdivergentes, com padrões esqueléticos de classe II e III. [recurso eletrônico]
Ana Carla de Souza Nascimento
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2019.
54f. : il.
Dissertação (Mestrado em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de comparar a morfologia da cabeça da mandíbula dos indivíduos hiperdivergentes, com padrões esqueléticos de classe II e III. Para tanto, Foram avaliados 41 indivíduos (82 articulações temporomandibulares), de ambos os gêneros, com idade entre 18 e...
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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de comparar a morfologia da cabeça da mandíbula dos indivíduos hiperdivergentes, com padrões esqueléticos de classe II e III. Para tanto, Foram avaliados 41 indivíduos (82 articulações temporomandibulares), de ambos os gêneros, com idade entre 18 e 42 anos, apresentando crescimento vertical acentuado, sendo 21 com padrão esquelético de classe II e 20 de classe III. A classificação em classes II e III foi definida a partir do ângulo ANB da análise de Steiner, enquanto o padrão de crescimento vertical, pelos ângulos FMA da análise de Tweed e GoGn-SN da análise de Steiner. As imagens por Tomografia Computadorizada Multislice (TCMS) que foram utilizadas no estudo pertencem ao acervo de um consultório particular e foram obtidas com fim de planejamento cirúrgico. Foram realizadas duas medidas lineares (D1 - largura da cabeça da mandíbula e D2 - espessura da cabeça da mandíbula) e duas angulares (A1 - ângulo horizontal da cabeça da mandíbula e A2 - ângulo anterior da cabeça da mandíbula), por meio do programa Osirix Lite®, no monitor do mesmo notebook (MacBook Pro, Apple®), sob as mesmas condições ideais de iluminação. Após excelente concordância intra e interexaminador, entre dois avaliadores, as medidas foram realizadas e a análise estatística dos dados foi sucedida, utilizando o software R versão 3.5.0 (R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Áustria). A normalidade da distribuição dos dados foi verificada através da estatística descritiva, análise gráfica e do teste Shapiro-Wilk. Após verificada distribuição normal dos dados, para comparar as medidas entre os grupos de interesse foi utilizado o teste T-student. E com o objetivo de identificar a existência de correlação entre as medidas quantitativas, usou-se a Correlação de Pearson. O nível de significância para este estudo foi de 5%. Como resultado, ao comparar os padrões esqueléticos de classes II e III, em indivíduos com crescimento vertical acentuado, houve diferença significativa entre os grupos para as quatro medidas estudadas. O ângulo A1 foi maior no grupo de classe II (p<0,001). As medidas D1 e A2 foram significativamente maiores nos indivíduos de classe III (p<0,001), assim como a medida D2 (p<0,05). Portanto, é possível concluir que o padrão esquelético anteroposterior exerce forte influência na morfologia condilar, em indivíduos com crescimento vertical acentuado; há influência do gênero, em indivíduos hiperdivergentes, na angulação anterior da cabeça da mandíbula, para ambos os padrões esqueléticos, e na largura da cabeça da mandíbula, apenas para o padrão de classe III; mas, para conclusões a respeito da influência de diferentes faixas etárias na morfologia condilar, novos estudos são necessários.
Palavras-chave: Articulação temporomandibular. Côndilo mandibular. Tomografia. Cefalometria. Ver menos
Palavras-chave: Articulação temporomandibular. Côndilo mandibular. Tomografia. Cefalometria. Ver menos
Análise morfométrica da cabeça da mandíbula de indivíduos hiperdivergentes, com padrões esqueléticos de classe II e III. [recurso eletrônico]
Ana Carla de Souza Nascimento
Análise morfométrica da cabeça da mandíbula de indivíduos hiperdivergentes, com padrões esqueléticos de classe II e III. [recurso eletrônico]
Ana Carla de Souza Nascimento