Avaliação do torque de remoção de componentes protéticos em implantes com conexão cônica após ensaio de ciclagem mecânica [recurso eletrônico]
Mariana Ribeiro Porto
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2018.
58f : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A busca por sistemas de conexão implante pilar protético que atenda aos requisitos estéticos, biológicos e mecânicos é unanime na clínica odontológica. Os implantes cone Morse tem demonstrado superioridade em relação aos demais sistemas, principalmente, no aspecto de retenção mecânica. As conexões...
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A busca por sistemas de conexão implante pilar protético que atenda aos requisitos estéticos, biológicos e mecânicos é unanime na clínica odontológica. Os implantes cone Morse tem demonstrado superioridade em relação aos demais sistemas, principalmente, no aspecto de retenção mecânica. As conexões cônicas apresentam maior estabilidade da interface implante/pilar, devido ao atrito entre o implante e o componente e tem sido proposta a ser a conexão mais estável biomecanicamente. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o torque de remoção do encaixe protético do implante com conexão cônica após ensaio de ciclagem mecânica. Foram utilizadas 20 conexões implante/pilar protético de encaixe cônico divididos em dois grupos: grupo 1 (G1-T) composto por 10 implantes de conexão cônica Titamax da Neodent® e o grupo 2 (G2-A) composto por 10 implantes cone Morse Ankylos®-C/X. Todos os implantes foram acoplados aos seus componentes protéticos seguindo torque recomendado pelo fabricante: munhão universal (32Ncm) e o pilar standart (25Ncm) para o Titamax e Anquylos respectivamente. Tanto o implante Titamax da Neodent quanto o Ankylos apresentam 11,5° de divergência entre as paredes internas do implante na área de assentamento. Os grupos foram submetidos a ciclagem mecânica de 2.000.000 de ciclos com a frequência de 2Hz e 120Ncm de força em uma temperatura na faixa dos 37±1oC. Após teste os torques de remoção foram registrados através de torquímetro digital e avaliados pelo teste Teste t de Student. Não houve diferença estatística entre os grupos estudados. No entanto, quando avaliados individualmente o torque de inserção e remoção, para cada grupo, houve diferenças estatísticas: grupo G1-T (p-valor <0,001) e G2- A (p-valor = 0,042). Assim também houve diferença estatística para avaliação da variação percentual realizada entre os grupos (p-valor = 0,007). A média de perda de torque para G1-T foi de 22,8% e de 8,8% para o grupo G2-T em relação ao torque de inserção. Assim, apesar da perda de torque para a maioria das amostras não foi verificada nenhuma complicação protética durante ou após ciclagem mecânica.
Palavras-chave: Implantes dentários. Torque. Prótese dentária. Ver menos
Palavras-chave: Implantes dentários. Torque. Prótese dentária. Ver menos
Vedovatto, Eduardo
Orientador
Avaliação do torque de remoção de componentes protéticos em implantes com conexão cônica após ensaio de ciclagem mecânica [recurso eletrônico]
Mariana Ribeiro Porto
Avaliação do torque de remoção de componentes protéticos em implantes com conexão cônica após ensaio de ciclagem mecânica [recurso eletrônico]
Mariana Ribeiro Porto