O objetivo do presente trabalho é avaliar a estabilidade do enxerto sinusal realizado com osso autógeno obtido da calota craniana por meio de tomografia computadorizada. Foram utilizadas as tomografias computadorizadas de feixe cônico de 11 pacientes edêntulos na região posterior de maxila uni ou bilateralmente presentes submetidos a enxerto sinusal, em 3 tempos de avaliação: pré-enxerto, pós-operatório imediato e pós-operatório tardio, cerca de 6 meses após o procedimento cirúrgico. Foram excluídos da amostra tomografias que apresentem sinais de trauma ou comunicação bucosinusal, pacientes sindrômicos, além de tomografias com implantes dentários na região a ser estudada. As tomografias foram realizadas no tomógrafo I-Cat protocolo Fov 13 cm; 0,25 mm de voxel. Foi utilizado o software i-Cat Vision para medição, e foram realizadas 3 medidas, do seio maxilar anterior, médio e posterior. A comparação entre as 3 fases avaliadas foi realizada pelo teste ANOVA de medidas repetidas e teste de Tukey e a comparação entre 2 fases foi realizada pelo teste t dependente, com nível de significância de 5%. Comparando-se as medidas obtidas nos tempos pré e pós-operatório imediato, houve um aumento significante na altura do assoalho do seio maxilar de aproximadamente 2,5 vezes. Concluiu-se que osso autógeno de calota craniana utilizado para enxerto sinusal é uma excelente opção para seios pneumatizados e com pouco remanescente de osso alveolar.
Palavras-chave: Transplante ósseo. Transplante autólogo. Cirurgia bucal. Ver menos