Esta pesquisa teve por objetivo avaliar os efeitos de um campo magnético pulsado no movimento dentário induzido em ratos. Foram utilizados 24 ratos, machos, da linhagem Wistar com idade média de 3 meses e massa corpórea de 300g, divididos aleatoriamente em 4 grupos: CN- grupo controle negativo; CP- grupo controle positivo; grupo CM1- aplicação do campo magnético por 1 min e grupo CM3- aplicação do campo magnético por 3 min. Todos os grupos tiveram 3 tempos de eutanásia (3, 7 e 21 dias). Os grupos experimentais que foram induzidos à movimentação dentária receberam uma força de 20 cN no primeiro molar superior direito e esquerdo, instalando-se um parafuso de enxerto atrás dos incisivos, como ancoragem óssea. Para os grupos que foram expostos ao campo magnético, a dose foi única após a instalação do sistema de força dentário, com uma frequência de 7Hz e densidade de fluxo magnético de 100mT, variando-se somente o tempo de exposição do rato ao campo magnético. Antes da indução de força para a movimentação dentária e após a eutanásia dos ratos, foram feitas mensurações da mesial do primeiro molar superior até o parafuso de enxerto. Em seguida as maxilas foram preparadas para avaliações histológica, imunoistoquímica e microtomográfica. O teste estatístico adotado foi a análise de variância dois critérios (two-way ANOVA) seguido pelo teste de comparações múltiplas post hoc Bonferroni, o nível de significância adotado para todas as comparações foi de p ? 0,05. Baseado nos resultados obtidos, concluiu-se que houve um aumento significativo na movimentação dentária em ratos que foram submetidos ao campo magnético pulsado, principalmente para o grupo CM1 e o grupo que a neoformação óssea começou primeiro foi CM3. Neste sentido o campo magnético foi considerado um meio eficaz para acelerar a movimentação dentária em ratos. Ver menos