Análise volumétrica da tuberosidade maxilar: um estudo tomográfico [recurso eletrônico]
Alexandre de Oliveira Arantes
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2018.
64f : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A reconstrução de defeitos ósseos em áreas estéticas é um desafio para os implantodontistas. Dentre as áreas doadoras, a tuberosidade maxilar é uma das mais vantajosas, pelo fato de possuir, além das qualidades inerentes ao osso autógeno, considerado "padrão ouro", uma maleabilidade e suprimento de...
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A reconstrução de defeitos ósseos em áreas estéticas é um desafio para os implantodontistas. Dentre as áreas doadoras, a tuberosidade maxilar é uma das mais vantajosas, pelo fato de possuir, além das qualidades inerentes ao osso autógeno, considerado "padrão ouro", uma maleabilidade e suprimento de células osteogênicas diferenciadas. A fim de avaliar o volume de material para enxertia que pode ser removido da tuberosidade, sem causar injúrias as estruturas anatômicas circunvizinhas, é necessária uma análise tridimensional da região doadora. O objetivo do presente estudo foi quantificar o volume ósseo encontrado na tuberosidade maxilar, investigar suas correlações com os lados direito e esquerdo, idade e o sexo do indivíduo. Foram utilizadas 250 imagens (467 tuberosidades) obtidas por tomografia computadorizada cone beam, processadas e mensuradas com o software ITK-SNAP versão 3.6.0. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente com os test t de Student e de correlação de Pearson, assumindo o nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram uma correlação significativa (p < 0,001) entre as volumes das tuberosidades maxilares dos lados direito e esquerdo, mas não houve diferença (p = 0,149) entre os sexos e idade. O volume médio de osso encontrado na tuberosidade maxilar foi de 0,238 cc, com desvio padrão de 0,586. A relevância clínica deste achado pode ser um indício de que, quando escolhida como região doadora autógena, a tuberosidade seja suficiente para enxertia em situações muito comuns nas regiões estéticas e assim, pode não haver a nescessidade de se adicionar substitutos ósseos.
Palavras-chave: Enxerto ósseo. Tomografia computadorizada. Software. Ver menos
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Análise volumétrica da tuberosidade maxilar: um estudo tomográfico [recurso eletrônico]
Alexandre de Oliveira Arantes
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Alexandre de Oliveira Arantes