Os implantes dentários propiciam uma melhora na qualidade de vida do paciente devolvendo a função e a estética. Para um bom sucesso clínico, o comprimento do implante deve ser determinado de acordo com a altura óssea remanescente. Áreas como região posterior da maxila, devido a pneumatização do seio maxilar, muitas vezes impossibilitam a instalação de implantes de tamanho convencional, sendo necessário analisar outras alternativas como implantes curtos. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a distribuição das forças mastigatórias, através do método elementos finitos (MEF), sobre uma maxila pneumatizada atrófica, transmitida a 3 tipos de implantes curtos, de marcas comerciais diferentes, sustentando coroas unitárias de zircônia isoladas e esplintadas. Foram construídas coroas protéticas na proporção 2:1 e estas foram cimentadas isoladas e esplintadas. Como resultado obteve-se respostas para o tecido ósseo e para a estrutura dos implantes. Os valores de tensão de tração e compressão para o osso cortical foram mais uniformes e menores nas coroas esplintadas. As tensões de cisalhamento e deformação foram similares nos três grupos. Conclui-se que dentre os três implantes apresentados, o de marca comercial Tissue Level (Straumann), apresentou uma distribuição mais uniforme quando comparado ao de marca comercial WS (Neodent) e ao Unitite (SIN) em todo comprimento do implante. Para todas as macrogeometrias, a esplintagem reduziu os picos de tensão nos implantes e nos componentes protéticos.
Palavras-chave: Análise de elementos finitos. Implantes dentários. Reabsorção óssea. Ver menos