Eficácia da fita de politetrafluoretileno no vedamento microbiológico da câmara interna de implantes hexágono externo e interno [recurso eletrônico]
Fernando Toledo Arruda Fonseca
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2018.
85f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A finalidade deste trabalho foi avaliar a eficácia, através de um modelo in vitro, da capacidade de vedamento microbiológico da fita de politetrafluoretileno (PTFE), contra a penetração de Escherichia coli (E. coli) através da interface implante-pilar protético na câmara interna em implantes dos...
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A finalidade deste trabalho foi avaliar a eficácia, através de um modelo in vitro, da capacidade de vedamento microbiológico da fita de politetrafluoretileno (PTFE), contra a penetração de Escherichia coli (E. coli) através da interface implante-pilar protético na câmara interna em implantes dos sistemas hexágono externo (HE) e hexágono interno (HI) ao longo de 14 dias. Foram utilizados 60 conjuntos de implantes, divididos em três grupos de estudo de 20, sendo 10 HE e 10 HI, associados aos seus respectivos pilares protéticos de titânio, (n=10): Grupo Controle Positivo (CP) - sem vedamento, com contaminação; Grupo com vedamento (PTFE) - com contaminação e tendo o parafuso do pilar protético envolto com fita de PTFE antes do seu parafusamento ao implante; Grupo Controle Negativo (CN) - Sem contaminação ou vedamento. A análise microbiológica foi realizada utilizando-se colônias de E. coli transportadas diretamente da placa de cultivo para o interior dos implantes de titânio, contaminando-se a porção mais apical de suas câmaras internas, antes de serem parafusados em seus respectivos pilares protéticos. Cada conjunto de implante/pilar protético foi imerso em tubos de ensaio contendo 5 ml de caldo Brain-Heart Infusion (BHI) e incubados a 37ºC durante 14 dias com verificação diária da presença de contaminação por um mesmo examinador, de acordo com o turvamento do meio nutriente. Para cada um dos 14 dias de duração da incubação, empregou-se o teste Q de Cochran para verificar se houveram diferenças entre os grupos (p < 0,05). Em todos os tempos, verificou-se que a infiltração bacteriana nos implantes dos dois sistemas estudados não foi influenciada pela realização ou não do vedamento com PTFE. O mesmo teste, aplicado em cada grupo para se comparar o efeito do tempo, demonstrou que em ambos os sistemas, os resultados foram exclusivamente negativos quanto à turbidez do meio nutriente no grupo CN e que para todos os conjuntos do grupo CP, houve incremento do número de meios turvos. Nos implantes do grupo PTFE, cujas câmaras internas foram vedadas com PTFE, não se observou aumento significativo no número de meios turvos ao longo do tempo (p < 0,05). Conclui-se que, ao final de 14 dias, a utilização da fita de PTFE como vedamento proporcionou resultados semelhantes à utilização apenas do parafuso sem vedamento da câmara interna dos implantes HE e HI contra a infiltração bacteriana de E. Coli in vitro.
Palavras-chave: Implantes dentários. Clorexidina. Politetrafluoretileno. Ver menos
Palavras-chave: Implantes dentários. Clorexidina. Politetrafluoretileno. Ver menos
Eficácia da fita de politetrafluoretileno no vedamento microbiológico da câmara interna de implantes hexágono externo e interno [recurso eletrônico]
Fernando Toledo Arruda Fonseca
Eficácia da fita de politetrafluoretileno no vedamento microbiológico da câmara interna de implantes hexágono externo e interno [recurso eletrônico]
Fernando Toledo Arruda Fonseca